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terça-feira, 18 de setembro de 2012

Muitos cabos vão conduzir a eletrificação do automóvel


Desafio do carro elétrico vai além da bateria, envolve arquitetura de alta voltagem, dispositivos de recarga e até a geração de som. 
24/07/12
Fonte: Automotive Business 

Desenvolver baterias mais eficientes é só uma parte do desafio para viabilizar os carros elétricos. A eletrificação traz para o interior do veículo o ambiente de alta voltagem, com tensões de 300 a 400 volts (quanto maior a potência do motor, maior a voltagem). Isso muda completamente a arquitetura eletroeletrônica automotiva, com cabos de grosso calibre blindados, transformadores, inversores de corrente, conexões especiais e novas centrais de controle, além de sistemas de recarga.

Os fornecedores desses componentes já estão atentos a essa nova realidade, com altos investimentos em engenharia para criação de novas soluções. “Já gastamos vários milhões com isso”, confirma Erich Edmund, gerente de desenvolvimento de eletromobilidade da divisão de arquitetura eletroeletrônica da Delphi Europa. Ele coordena as pesquisas da empresa nesse campo no centro tecnológico de Wuppertal, na Alemanha, onde já foram desenvolvidos diversos projetos para atender à demanda dos carros elétricos.

Para se ter ideia de com quantos cabos se faz a eletrificação de um veículo, a Delphi tem o seguinte cálculo: os chicotes elétricos correspondem a 6% da massa de um carro convencional com motor a combustão, enquanto em um modelo híbrido este índice dobra para 12%, chegando a 24% em um automóvel totalmente elétrico – volume quatro vezes maior do que o comumente visto hoje.

“Vários fatores atualmente nos empurram para a eletromobilidade e nós aqui nos preparamos para isso”, afirma Edmund, citando entre as principais motivações o aumento da poluição e restrição da mobilidade nas grandes cidades, a dependência indesejável de países produtores de petróleo politicamente instáveis, a disponibilidade de terras-raras em países do BRIC (conjunto de minerais metálicos fundamentais para fabricação de baterias e magnetos de motores elétricos, com grandes reservas na China), além da legislações extremamente apertadas para redução de emissões de CO2, especialmente na Europa, Estados Unidos e Japão.

JANELA DE OPORTUNIDADE

Carro elétrico impõe o desenvolvimento da arquitetura eletroeletrônica de alta voltagem, com diversos novos cabos, conetores, centrais de controle e sistemas de recarga das baterias.


Esse conjunto de fatores está empurrando para cima as projeções de vendas de carros elétricos principalmente na Europa – o que abre novas possibilidades de fornecimento de componentes. Este ano os europeus devem comprar 200 mil elétricos, mas em 2020 a projeção é de 1,7 milhão de unidades; em 2010 a previsão girava em torno de 1,3 milhão. A eletrificação é uma forma de evitar as pesadas taxas que começarão a ser aplicadas pela União Europeia aos fabricantes que ultrapassarem os limites de emissão de CO2, impostos sobre a média da frota fabricada de cada montadora – e os carros elétricos ajudam a reduzir essa média, estabelecida em 130 gramas por quilômetro entre 2012 e 2015 e em apenas 95 g/km a partir de 2020. 

Junto com os carros elétricos abre-se uma janela de oportunidade para alguns fornecedores. Só na Europa, esse mercado, hoje de menos de € 10 bilhões/ano, pode superar os € 20 bilhões a partir de 2020, segundo estimativas da consultoria McKinsey. No caso da arquitetura eletroeletrônica, Edmund explica que a oportunidade trazida pela eletrificação dos veículos envolve “tanto microcabos quanto megacabos para transmitir energia de tração, além de uma série de conectores e centrais de controle”. 

Para driblar o alto preço do cobre e atender a necessidade de redução de peso, a Delphi aposta no alumínio como material principal dos cabos de alta tensão, com calibres de 50 a 100 milímetros, que deverão se integrar aos quase 4 quilômetros de fios condutores hoje presentes em muitos automóveis. A complexidade envolvida é grande: todas as conexões precisam ser à prova de choques elétricos – que nessas voltagens podem matar –, todo o sistema precisa resistir a colisões sem causar curtos-circuitos e incêndios. Além disso, todos os fios são blindados com uma capa extra de metal, para evitar interferências eletromagnéticas nos diversos equipamentos eletrônicos, em número cada vez maior nos veículos. 

“O grande desafio da arquitetura eletroeletrônica dos carros elétricos está no tamanho, peso e amperagem”, explica Ole Mende, diretor de inovação global da Delphi Electrical Electrocic Architectures, também sediado em Wuppertal, na Alemanha. “Existem grandes oportunidades para cortar peso e aumentar a autonomia dos elétricos”, completa.

INOVAÇÃO NA RECARGA


Opções de recarga da bateria: o carregador portátil (à esquerda) e o sem fio (à direita), que funciona por indução eletromagnética entre duas placas (foto menor), uma no veículo e outra no chão do estacionamento.


Outra oportunidade está na oferta de sistemas de recarga das baterias, que poderão ser oferecidos em um pacote pelas montadoras junto com a compra do carro elétrico, mas também como acessórios que podem ser comprados no mercado de reposição. A Delphi desenvolveu duas soluções para isso: um recarregador portátil e outro sem fio.

O recarregador portátil é composto por um cabo enrolado em um suporte que pode ser fixado à parede da garagem. Uma extremidade do cabo tem uma tomada comum, que pode ser ligada à rede elétrica da casa, e a outra ponta tem um conector próprio para ser plugado no carro, que propositadamente lembra os bicos de abastecimento de combustíveis líquidos. O suporte já vem com indicadores luminosos para monitorar o operação de recarga.

Desenvolvido no centro tecnológico da Delphi em Wuppertal, o carregador sem fio é uma inovação bastante prática. O recarregamento é feito por indução eletromagnética. Uma placa fica instalada embaixo do veículo e outra no chão do ponto de estacionamento, ligada à corrente elétrica. Basta estacionar o carro em cima (um sensor orienta o motorista sobre a posição correta) para a recarga começar. As placas ficam a uma distância entre 28 e 30 centímetros e a recarga demora o mesmo tempo que a feita com o dispositivo tradicional, em torno de oito horas, à taxa de 3,3 kw/h.

Para alimentar os carregadores sem fio, uma possibilidade interessante aberta é a instalação de captadores domésticos de energia solar, uma fonte limpa e econômica. Enquanto não estiver sendo usada para recarregar as baterias do carro, a eletricidade gerada pode ser vendida à rede pública, compensando parte da conta de luz. 

BARULHO ELÉTRICO


O gerador de som serve para alertar pedestres sobre a aproximação do carro elétrico, que não tem o barulho do motor a combustão.


A eletrificação traz problemas inusitados ao mundo automotivo. Todas as montadoras sempre se esforçaram para reduzir o ruído interno e externo dos carros provocado pelo motor a combustão. Nos silenciosos modelos elétricos ocorre exatamente o oposto: é preciso criar algum barulho por uma questão de segurança, principalmente para alertar pedestres sobre a aproximação do automóvel. É mais um exemplo em que um desafio vira oportunidade de negócio, com o desenvolvimento do “gerador de som veicular”, já pronto para fornecimento no caso da Delphi e que deve entrar em produção comercial no próximo ano. 

“A redução de ruídos aumenta a qualidade de vida, mas é perigoso um pedestre não escutar a aproximação de um carro”, pondera Thorsten Rozenthal, engenheiro de sistemas da Delphi responsável pelo projeto do VSG (Vehicle Sound Generator). Ele explica que o dispositivo aumenta o “som de rodagem” do carro elétrico conforme a velocidade aumenta. “O VSG também abre a oportunidade para que cada fabricante crie o seu próprio áudio, como uma assinatura própria. Assim as pessoas poderão perceber não só que um veículo está vindo, mas qual a marca do modelo”, diz Rozenthal.

Além do ruído de rodagem para modelos híbridos e elétricos, o VSG também pode ser programado para emitir outros sons úteis, como alerta de ré, áudio de saudação quando o motorista aciona a abertura de portas na chave e aviso sonoro de conexão/desconexão da tomada de recarga.

O VSG da Delphi é bastante compacto e leve, integrado a uma caixa acústica quadrada de 10 centímetros que pesa 450 gramas. O consumo elétrico é baixo: menos de 2 amperes. “Criamos uma solução três vezes mais leve e três vezes mais barata que os nossos concorrentes”, garante Rozenthal, informando ainda que já trabalha na próxima geração do VSG.

Se o carro elétrico ainda é um desafio sem solução definitiva para a engenharia automotiva, também é fato que o desenvolvimento da eletromobilidade abre novas possibilidades de inovação e negócios. Para isso o fio condutor da eletrificação precisa de altos investimentos, incentivos governamentais e uma boa dose de antecipação às necessidades de um futuro bem próximo.

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terça-feira, 17 de julho de 2012

O avião movido a laser


 avião movido a laser

P

Combustível? Luz solar? Vento? Que nada: a fonte de energia do pequeno Stalker é um laser. O modelo de avião, de apenas 3 metros de envergadura, normalmente é usado em operações militares e foi equipado com uma bateria que pode ser alimentada a distância.
Em teste realizado pela empresa LaserMotive, o Stalker permaneceu em funcionamento por mais de 48 horas (12 vezes mais do que se contasse apenas com a carga inicial da bateria). O laser era emitido por um equipamento a 9 metros de distância, captado por uma célula fotovoltáica e convertido em eletricidade. Ao final do voo (feito em um túnel de vento), a bateria do Stalker estava com uma carga maior do que a inicial.
“Alimentação a laser pode realmente estender a capacidade do Stalker”, disse Tom Koonce, um dos responsávels pelo projeto. “Um sistema de recarga do solo para o ar permite um voo de duração praticamente ilimitada e expande o conjunto de missões em que o equipamento pode ser usado”.
Apesar dos resultados animadores, ainda há muito a ser feito – como aumentar a distância que o laser pode alcançar. Para o próximo ano, estão previstos testes em campo, mais próximos de condições reais de voo.[MSNBC]


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Robô submarino pretende exterminar a sujeira dos oceanos

Dispositivo em formato de cesta de lixo tem o objetivo de acabar com a sujeira presente nas regiões subaquáticas do planeta.

(Fonte da imagem: Reprodução/Earth Techling)
Desenvolvido por Elie Ahovi, o Marine Drone é um conceito que tem tudo para ganhar popularidade entre os fãs do meio ambiente. Em vez de ser usado para operações de espionagem ou para atacar humanos, o robô submarino proposto por ele tem uma missão muito mais nobre: ajudar na limpeza dos oceanos do planeta.
O dispositivo, que seria alimentado por baterias à prova d’água acopladas a um motor elétrico silencioso, teria formato semelhante ao de uma cesta de lixo convencional. Para evitar que peixes e outras criaturas marinhas entrassem dentro dele, um emissor sônico emitiria ruídos considerados irritantes.
(Fonte da imagem: Reprodução/Earth Techling)
Assim que o robô estivesse cheio de lixo, voltaria até a superfície para ser coletado e ter seu conteúdo esvaziado em locais considerados ambientalmente corretos. Segundo Ahovi, a ideia para a criação do dispositivo surgiu quando ele viu pela primeira vez o Grande Depósito de Lixo do Pacífico, região com tamanho próximo ao dos EUA constituída principalmente por plástico e lixo.
A esperança do inventor é que o robô seja capaz de ajudar a aliviar um pouco da carga de lixo presente nos oceanos e outras regiões subaquáticas do planeta. Embora não forneça uma solução definitiva para o problema, são ideias como essas que devem ajudar a manter o equilíbrio dos ecossistemas afetados pela poluição excessiva criada pela humanidade.



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quarta-feira, 30 de maio de 2012

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Cientistas russos querem transferir consciência para robôs e alcançar a ‘imortalidade”


 
Dmitry Itskov apresentou à imprensa russa e mundial, um androide inspirado no próprio cientista Imagem: Russia 2045
Talvez seja muito cedo para dar crédito a isso, mas um grupo de cientistas russos pretende dar o maior passo já dado até hoje em direção ao conceito de imortalidade.
Intitulado Russia 2045, o grupo estuda transferir a consciência de seres humanos para supercomputadores integrados a corpos robóticos, similares aos avatares retratados no filme campeão de bilheteria.
De acordo com o cronograma do projeto, o primeiro passo será “popularizar” os robôs parecidos com seres humanos até 2015; posteriormente até 2020, o Russia 2045 quer que esses robôs possam ser controlados através de vibrações cerebrais humanas. Já em 2030, os pesquisadores pretendem iniciar as experiências com a transferência de consciência de pessoas à beira da morte para robôs e concluir esse processo em 2035.
O nome Russia 2045 vem do fato de que o projeto ainda prevê que esses robôs com consciência humana sejam utilizados na exploração espacial. O primeiro robô criado pelos cientistas russos foi uma cópia do fundador do grupo Dmitry Itskov, que move os braços e usa circuitos de inteligência artificial para “reconhecer” rostos.
Confira vídeo, em russo




Mind upload, a imortalidade transumana
O conceito científico de imortalidade não é exatamente novo e tanto pode envolver  a busca pela “imortalidade” biológica (o organismo não morre de causas naturais, mas pode morrer por lesão física) quanto o mind upload, ou seja a transferência ou integração da consciência para um computador, dentro da ideia de transumanismo.
O pioneiro dessa teoria foi o  biogerontologista norte-americano George M. Martin, que a formulou em 1971. Na atualidade, um dos maiores entusiastas do mind upload é o também norte-americano Raymond Kurzweil, inventor e futurista. No entanto, esse conceito foi inspirado em teorias futuristas ainda mais antigas, tais como a inteligência artificial, tema popularizado pelo escritor de ficção científica  bielorrusso-americano, Isaac Asimov.
De acordo, com esses pensadores, até o final do século XXI a humanidade deve conseguir a singularidade tecnológica, um ritmo de avanço tão rápido que permitirá entre outras conquistas, a “imortalidade” , a  conquista do espaço e a inteligência artificial.

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sexta-feira, 18 de maio de 2012

Vírus geram eletricidade e podem ser solução para smartphones


Uma nova tecnologia da Universidade de Berkeley permite converter a energia mecânica de um vírus


Editora Globo
O vírus geneticamente modificado de Berkeley // Crédito: Reprodução YouTube
A bateria dos celulares está com a duração cada vez mais curta, graças à quantidade de funções de nossos smartphones – o que faz com que precisemos carregá-los constantemente. O problema é que não é nada fácil se separar do aparelho para deixá-lo na tomada. Mas saiba que esse incômodo está com os dias contados.
A Universidade de Berkeley está desenvolvendo uma tecnologia que permitirá que os aparelhos sejam carregados de formas mais simples. Através de um papel fino grudado na sola de seu sapato, por exemplo, você poderá gerar energia e transferi-la para seus gadgets. Tudo isso graças a um tipo de vírus, inofensivo para os humanos.
Os vírus, geneticamente modificados, são capazes de converter energia mecânica em elétrica e transmiti-la através de um eletrodo pequeno, do tamanho de um selo. Esse gerador é o primeiro a produzir eletricidade coletando propriedades “pizoelétricas” de um material biológico. Essa tal de pizoeletricidade nada mais é do que a energia gerada através de atrito.
Essa descoberta é, de certa forma, revolucionária por sua quantidade de aplicações possíveis. Pense que você poderá gerar energia a partir de qualquer atividade mecânica simples – basta que a superfície dos objetos esteja coberta por esse vírus. Fechar portas, caminhar, digitar no computador, toda essa energia mecânica poderá ser convertida em eletricidade ‘limpa’.
Confira a bateria biológica em ação no vídeo abaixo, no qual ela é ativada apenas com o toque de um cientista: 


quinta-feira, 17 de maio de 2012

Project Sea Lion: o carro anfíbio para James Bond nenhum botar defeito

Podendo alcançar velocidades de até 290 km/h, ele pode queimar o asfalto e cair na água sem problemas.
A empresa Fantasy Junction, especializada em veículos de colecionadores e carros de corrida antigos, anunciou que possui uma novidade em sua frota: um carro anfíbio que pode sair do asfalto e cair direto na água sem nenhum problema, como você pode ver no vídeo acima.
O Project Sea Lion, como foi batizado, é feito de alumínio e pode chegar a até 290 quilômetros por hora sobre o asfalto. No momento, o carro anfíbio conta com um motor giratório Mazda 13B de 174 cavalos, que deverá ser substituído em breve por um Renesis Rx 8, desenvolvido sob medida com 300 a 600 cavalos para que o veículo alcance velocidades recorde na água.
De acordo com o fabricante, o carro está praticamente pronto para iniciar todos os testes de velocidade. E, caso você tenha se interessado pelo veículo anfíbio, prepare a carteira. Ele está à venda pela Fantasy Junction por US$ 259.500 (aproximadamente R$ 510 mil).





Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/mega-curioso/23571-project-sea-lion-o-carro-anfibio-para-james-bond-nenhum-botar-defeito.htm#ixzz1v8uftYyG

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Homem-ciborgue desenvolve projeto no Brasil


Portador de um olho eletrônico que lhe permite ver cores a partir de sons, Neil Harbisson ajudará a criar aplicativo para deficientes em Pernambuco


NEIL HARBISSON: olho eletrônico tornou-o o primeiro ciborgue reconhecido oficialmente no mundo Foto: Hans von Manteuffel
NEIL HARBISSON: olho eletrônico tornou-o o primeiro ciborgue reconhecido oficialmente no mundoHANS VON MANTEUFFEL
RECIFE. Primeira pessoa reconhecida no mundo como ciborgue, o irlandês Neil Harbisson está em Recife, onde relatou hoje a sua experiência como homem-máquina. Ele veio ao país para tratar de uma parceria com a Universidade de Pernambuco (UPE), cujo objetivo é o desenvolvimento de tecnologias que ajudem pessoas com deficiências como a cegueira ou a surdez. Harbisson tem uma doença genética rara, a acromatopsia, que só lhe permite ver o mundo em preto e branco. Mas, junto com pesquisadores, desenvolveu um olho eletrônico, que o permite distinguir as cores pelos sons.
eyeborg (como ele prefere chamar o olho eletrônico) é na verdade uma pequena câmera na testa. Após a captação das imagens, elas são enviadas a um pequeno chip, acoplado na nuca, onde as cores são codificadas para sons.
Dependendo do som, Harbisson consegue saber qual a cor do objeto observado. Por enquanto, o chip da câmera ainda é externo, mas com o passar do tempo, ele pretende introduzi-lo no cérebro.
O irlandês adaptou-se ao seu eyeborg de tal forma que afirma não saber mais viver sem ele. Em 2004, quando tirou uma fotografia para o passaporte, a polícia alfandegária do Reino Unido não permitiu o uso do equipamento. Ele tentou, então, mostrar que a geringonça faz parte de seu corpo, e que homem e máquina eram inseparáveis.
— Foi preciso mobilizar médicos, para assegurar às autoridades que aquilo tudo fazia parte do meu corpo. Foi então que o Governo do Reino Unido me reconheceu como o primeiro ciborgue — relatou Harbisson.
Desde então, é a foto com a câmera que vale para todos os documentos do ativista, que já percorreu 30 países defendendo o direito do ser humano de se transformar em ciborgue.
Harbisson contou ainda que hoje está bem mais cômodo transportar seu olho cibernético:
— Esta já é a décima versão do equipamento. Lembro-me que, com a primeira, eu precisava carregar um computador de cinco quilos na mochila. Hoje está tudo mais leve, e posso distinguir até 360 tonalidades diferentes — afirmou Harbisson.
Ele também é artista plástico e músico. Sua deficiência o levou a conciliar cores e sons e construir seus “Sound Portraits”, que retratam pessoas a partir dos sons captados em seus rostos. Entre os retratados, encontram-se o Príncipe Charles, o ator Leonardo DiCaprio e o cineasta Woody Allen.
— Se as saladas soassem como Justin Bieber, as crianças comeriam mais vegetais — afirmou ele, que usava roupas coloridas e um par bicolor de sapatos de couro e bico fino.
Em 2010, Harbisson criou a Fundação Cyborg, que o transformou em um ativista em defesa do homem-máquina. O lema do ativista é: “Ajude o ciborgue, defenda os direitos do ciborgue e promova o uso da cibernética como parte do seu corpo”. A fundação fica em Barcelona, onde ele passou a infância vendo tudo em preto e branco.
Em Recife, Harbisson está em entendimentos com o Grupo de Reconhecimento de Padrões da UPE, que vem trabalhando em um sistema para codificar a linguagem de libras (utilizada pelos surdos-mudos) em texto ou sons convencionais.
O objetivo é desenvolver um aplicativo para smartphones capaz de captar imagens de gestos (a linguagem em libras) e codificá-las para texto escrito ou oral, explicou ontem o professor Sérgio Murilo Maciel Fernandes, da UPE. Segundo Fernandes, como são poucas as pessoas com conhecimento das libras, os surdos-mudos têm dificuldade em se comunicar. Não por acaso, no sistema público de saúde, há registro de problemas graves como erros de diagnóstico por falhas de comunicação entre médicos e pacientes.
— Ele ficou muito entusiasmado com nosso projeto — afirmou o professor Bruno Fernandes, coordenador dos estudos.
Segundo Harbisson, a Fundação Cyborg desenvolveu protótipos visando ajudar a crianças do Tibete a identificar cores e formatos através de sons.

Chupado aqui


 http://oglobo.globo.com/tecnologia/homem-ciborgue-desenvolve-projeto-no-brasil-4794658#ixzz1ttti8Wy7

terça-feira, 24 de abril de 2012

Óculos permitem o controle dos sonhos e podem ser construídos em casa

Invento promete fazer com que você possa controlar tudo o que acontece em seus sonhos sem que você acorde.

Faça em casa os óculos que vão permitir o controle dos sonhos (Fonte da imagem: Reprodução/Mad Science)
Quando estamos dormindo, passamos por várias fases do sono, e o nosso subconsciente parece aproveitar para se soltar, proporcionando-nos sonhos incríveis e, muitas vezes, cheios de coisas malucas.
Como já conhecemos alguns fatos curiosos sobre os sonhos e a ciência tem evoluído muito para entender o que acontece enquanto dormimos, começam a surgir produtos que prometem controle sobre os nossos sonhos.
Após as máscaras para os sonhos lúcidos, agora o site Gizmowatch traz uma espécie de óculos que, segundo o seu criador, é capaz de permitir que você controle os seus sonhos. E o melhor: o gadget pode ser feito em casa.
A invenção foi desenvolvida por William Finucane, e ele não perdeu tempo, trazendo em uma página chamada Mad Science um tutorial de como esses óculos de controle dos sonhos funcionam – e como você pode construí-los em casa.
Mas e como esse gadget trabalha? Segundo Finucane, a ideia é seguir alguns conceitos básicos dos sonhos lúcidos: se você percebe que está sonhando, mas ainda não acordou, este é o ponto perfeito para assumir o controle dos acontecimentos.
Óculos são muito simples, mas será que vão deixar você dormir? (Fonte da imagem: Reprodução/Mad Science)
É nesse momento que os óculos podem ajudá-lo. O invento é capaz piscar a cada dez minutos os LEDs nele instalados, isso com a ideia de capturar um dos seus REMs (estágio do sono em que estamos sonhando).
Assim, com a ajuda dos óculos, você consegue treinar o seu cérebro para que ele perceba que você está dormindo, mas deseja passar a comandar os seus sonhos. Dessa forma, quando você estiver no meio da noite e, enquanto voa sobre os prédios da sua cidade, uma grande luz piscar, você saberá que está dormindo – e que é hora de controlar tudo o que acontece por ali. Clique aqui para conferir o tutorial sobre como construir os óculos para o controle dos sonhos.


Materiais

  • Os óculos
  • LEDs (2)
  • ATTINY85 microcontrolador
  • 8 pinos titular de chips
  • AVR programador ou Arduino
  • 3 volts bateria de célula tipo moeda
  • Suporte da bateria
  • perfboard
  • Mudar

Passo 1 Corte os óculos

Marque onde o seu nível de olho é em cada lente dos óculos. Certifique-se de testar se eles são grandes o suficiente para caber os LEDs que você tem.
Iniciação na vida real: Faça estes óculos de sonho lúcido e assumir o controle de seus sonhos
Idealmente, o buraco deve ser grande o suficiente apenas que os LEDs são mantidos no lugar.

Etapa 2 do Programa de Chip

Para programar o ATTINY85, tudo o que precisamos é um Arduino e uma placa de montagem.Siga as instruções aqui sobre como usar um Arduino como um programador ISP. Uma vez que o programador está configurado, coloque este código para o chip. O código executa as seguintes tarefas cada vez que você ligar os óculos de proteção:
  1. Pisque uma vez para sinalizar energia.
  2. Esperar duas horas para o usuário para adormecer.
  3. Blink padrão de luz uma vez a cada dez minutos para sempre.
O padrão pisca a cada dez minutos, na tentativa de pegá-lo no sono REM (movimento rápido dos olhos). REM é a fase do sono mais probabilidade de resultar em atividade sonho, e os ciclos de seu cérebro por essa fase do sono várias vezes ao longo da noite. Para se certificar de que vemos o padrão de luz durante o sono REM, que repeti-la em intervalos de dez minutos.

Passo 3 Breadboard o Circuito

Breadboard o circuito de acordo com o diagrama abaixo.
Iniciação na vida real: Faça estes óculos de sonho lúcido e assumir o controle de seus sonhos
A grande coisa sobre o uso de uma fonte de 3 volts é que não precisa mesmo de resistores par com os LEDs, porque não há nenhuma corrente extra para protegê-los.
Iniciação na vida real: Faça estes óculos de sonho lúcido e assumir o controle de seus sonhos

Passo 4 Layout e solda do Conselho

Agora que entendemos o nosso circuito, podemos movê-lo para um conselho permanente.Afaste os componentes em torno da perfboard experimentar com diferentes layouts. Tente encontrar o melhor compromisso de utilidade e estética.
Iniciação na vida real: Faça estes óculos de sonho lúcido e assumir o controle de seus sonhos
Você vai passar por vários layouts experimentais. Tive sorte e meus LEDs se estendia desde a prancha certa para os buracos nas óculos.
Iniciação na vida real: Faça estes óculos de sonho lúcido e assumir o controle de seus sonhos
Lembre-se de usar uma tomada para que você possa remover o chip se quiser reprogramá-lo mais tarde.
Iniciação na vida real: Faça estes óculos de sonho lúcido e assumir o controle de seus sonhos
Eu prefiro a fios de solda na parte traseira para que a frente do conselho é bom e puro.

Passo 5 Anexar a Goggles

Coloque a placa sobre os óculos de proteção para que os LEDs picar através dos buracos dos olhos. Minas fica em apenas pela força dos LEDs, mas você pode colar ou parafusar a placa em que os óculos para uma conexão mais segura.
Iniciação na vida real: Faça estes óculos de sonho lúcido e assumir o controle de seus sonhos

Passo 6 testá-lo!

Para utilizar os seus novos óculos de sonhos lúcidos, usá-los por alguns minutos por dia e tomar nota do padrão de luz. Cada vez que você notar o padrão, pense em seu entorno e como você chegou lá. Se você é na vida real, você vai se lembrar detalhes, mas no mundo dos sonhos, a maioria das coisas são vagas.
Ligue os óculos e colocá-los em apenas antes de ir para a cama. Se um dos flashes pega-lo em sua fase REM do sono e você está interessado o suficiente para notar que em seu sonho, você pode ser o deus do seu cérebro! Tudo o que precisamos é saber que você está sonhando sem acordar!
Iniciação na vida real: Faça estes óculos de sonho lúcido e assumir o controle de seus sonhos
Eu não sugiro abrir os olhos enquanto o piscar LEDs. Ele pode lhe dar bastante dor de cabeça.
Hospedado por do youtube.com
O que você montar a sua máquina de sonho lúcido para? Um capacete, óculos de sol, o seu travesseiro? Postar suas idéias e projetos sobre o corkboard comunidade e compartilhar sua experiência conosco! Você pode sempre pedir ajuda no fórum ou por mensagens diretamente para mim .
Por favor, deixe-nos saber se você tem um sonho lúcido! Eu quero ouvir histórias incríveis de sonhadores, de repente adquirir superpoderes!

Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/curiosidade/22562-oculos-permitem-o-controle-dos-sonhos-e-podem-ser-construidos-em-casa.htm#ixzz1t0bHVDqN

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Camundongo recupera visão após transplante de células


Cientistas britânicos conseguiram recuperar a visão de camundongos cegos, transplantando células fotorreceptoras sensíveis à luz em seus olhos.
O procedimento representa um avanço em direção a um novo tratamento para pacientes com doenças oculares degenerativas.
Cientistas do Instituto de Oftalmologia da Universidade College London (UCL) injetaram células de roedores jovens diretamente nas retinas dos camundongos adultos que tinham problemas de visão.
As descobertas foram publicadas recentemente na prestigiada revista científica Nature.
Quatro a seis semanas depois do transplante, uma em cada seis das células transplantadas - que são especialmente importantes para permitir a visão em locais escuros - haviam formado as conexões necessárias para transmitir informações visuais ao cérebro.
Os pesquisadores testaram a visão dos roedores transplantados em um labirinto pouco iluminado e cheio de água.
O resultado é que os camundongos com as células novas conseguiam perceber o caminho que os levava a uma plataforma e os salvava da água. Já os animais que não receberam células só conseguiam encontrar a plataforma por acaso ou depois de uma extensa exploração do labirinto.

Integração de circuitos

A perda de fotorreceptores é a causa da cegueira em muitas das doenças oculares que afetam humanos, como a degeneração macular relacionada à idade, alguns problemas na retina e a perda de visão decorrente do diabetes.
Camundongo em experimento em labirinto
Experimento usou camundongos com visão normal, cegos e transplantados
Para Robin Ali, pesquisador do Instituto de Oftalmologia da UCL e do Hospital de Olhos Moorfields, que liderou os estudos, "mostramos pela primeira vez que células fotorreceptoras transplantadas podem se integrar, de forma bem-sucedida, com o circuito já existente da retina e melhorar de fato a visão (dos camundongos)".
Segundo Ali, o teste do labirinto serviu de "prova" de que uma parte considerável da visão dos camundongos havia sido restaurada.
"Esperamos que, em breve, possamos reproduzir esse sucesso com fotorreceptores derivados de células-tronco embrionárias e finalmente iniciar exames com humanos", agregou.
Mas, apesar das perspectivas promissoras, ainda há muitas etapas a serem superadas até que o tratamento esteja apto para ser usado em pacientes.
Os cientistas também planejam experimentar com fotorreceptores derivados de células-tronco embrionárias, mas a eficácia de seu transplante ainda é duvidosa.

Recuperação funcional

Ainda assim, para Rob Buckle, chefe do departamento de medicina regenerativa do Medical Research Council, um dos financiadores da pesquisa, o estudo da UCL "é um marco que servirá de informação para futuras pesquisas em uma variedade de campos, incluindo pesquisas sobre visão, neurociência e medicina regenerativa".
"(A pesquisa) oferece provas claras de recuperação funcional no olho danificado, o que estimula o desenvolvimento de terapias com células-tronco para lidar com muitas doenças oculares que afetam milhões de pessoas pelo mundo", agregou.
Já existem outras linhas de pesquisa que tentam tratar a cegueira usando transplante celular. No ano passado, o mesmo grupo de estudos da UCL foi autorizado a realizar o primeiro teste clínico europeu envolvendo células-tronco embrionárias de humanos.
O estudo envolve pacientes com o mal de Stargardt, uma das principais causas de cegueira em jovens.


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segunda-feira, 9 de abril de 2012

Robô feito com escova de dente

Olá pessoal, o modelo que eu fiz e simplista, até por conta do tamanho, e que eu queria fazer com restos de um aparelho celular(motor do vibra), ele funciona da seguinte forma: o motor vibra em cima da escova, a escova transfere a energia para as cerdas e as cerdas para o solo, e voilá! um veiculo simples que não se prende em nenhuma parede!
Você vai precisar de:
1 escova de dentes usada;
1 celular velho;
1 bateria de relógio de pulso(1,5v).

As fotos mostram como montar(ps:. eu fiz igual, então estou aproveitando o que o colega do vídeo fez e disponibilizando as fotos e vídeo)

 Pronto, agora e só se divertir ;)
Veja o vídeo final