Uma nova tecnologia da Universidade de Berkeley permite converter a energia mecânica de um vírus
O vírus geneticamente modificado de Berkeley // Crédito: Reprodução YouTube
A bateria dos celulares está com a duração cada vez mais curta, graças à quantidade de funções de nossos smartphones – o que faz com que precisemos carregá-los constantemente. O problema é que não é nada fácil se separar do aparelho para deixá-lo na tomada. Mas saiba que esse incômodo está com os dias contados.
A Universidade de Berkeley está desenvolvendo uma tecnologia que permitirá que os aparelhos sejam carregados de formas mais simples. Através de um papel fino grudado na sola de seu sapato, por exemplo, você poderá gerar energia e transferi-la para seus gadgets. Tudo isso graças a um tipo de vírus, inofensivo para os humanos.
Os vírus, geneticamente modificados, são capazes de converter energia mecânica em elétrica e transmiti-la através de um eletrodo pequeno, do tamanho de um selo. Esse gerador é o primeiro a produzir eletricidade coletando propriedades “pizoelétricas” de um material biológico. Essa tal de pizoeletricidade nada mais é do que a energia gerada através de atrito.
Essa descoberta é, de certa forma, revolucionária por sua quantidade de aplicações possíveis. Pense que você poderá gerar energia a partir de qualquer atividade mecânica simples – basta que a superfície dos objetos esteja coberta por esse vírus. Fechar portas, caminhar, digitar no computador, toda essa energia mecânica poderá ser convertida em eletricidade ‘limpa’.
Confira a bateria biológica em ação no vídeo abaixo, no qual ela é ativada apenas com o toque de um cientista:
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