Quatro empresas foram autorizadas pelo Ministério de Minas e Energia (MME) a se tornarem produtoras independentes de energia elétrica. A autorização envolve duas usinas do Ceará. A oficialização se deu por meio de portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU) de terça-feira, 20 de março.
A empresa Nova Ventos de Santa Rosa Energia Renováveis S.A. será responsável pela exploração e implantação da EOL Ventos de Santa Rosa, que possui 15 unidades com capacidade de 2 megawatts (MW), capacidade instalada de 30 MW e 13,5 MW de garantia física, segundo informações da Agência Canal Energia.
A Nova Ventos de São Geraldo Energia Renováveis S.A. vai explorar e implantar a EOL Ventos de São Geraldo, com 15 unidades geradoras de 2 MW, capacidade instalada de 30 MW e uma garantia física de 14,6 MW.
As duas usinas estão situadas no Ceará e têm até 1º de março de 2013 para obter a Licença de Instalação, concedida pela Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace). O início da operação comercial deverá ocorrer até o dia 15 de junho de 2014.
As outras duas usinas estão localizadas em Santa Catarina. A Eólica Cerro Chato IV vai explorar e implantar a EOL Cerro Chato IV, que tem cinco unidades geradoras de 2 MW, 10 MW de capacidade instalada e uma garantia física de 3,3 MW.
A Eólica Cerro Chato V também foi autorizada a atuar como produtora independente mediante a exploração e implantação da EOL Cerro Chato V, que tem cinco unidades geradoras de 2 MW, 12 MW de capacidade geradora e uma garantia física de 4 MW. O início da concretagem das unidades geradoras está previsto para 6 de abril de 2012, já o início da operação comercial deverá ocorrer até o dia 30 de junho de 2013.
Importação
O setor de energia eólica começa a retomar o fôlego no Ceará. Após um forte início e uma tendência de baixa, a geração de energia alternativa começa a se aperfeiçoar no Estado.
Nos resultados da balança comercial do Ceará - divulgada em 8 de fevereiro pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece) -, o quite de importação é composto, principalmente por produtos metalúrgicos, com 26,8% de participação.
Na sequência, com 23% de participação, máquinas, aparelho e material elétrico, com destaque para equipamentos que formam o aerogerador das torres de energia eólica.
E agora
ENTENDA A NOTÍCIA
Ceará é um dos pioneiros na exploração comercial de eólicas no Brasil. É visado por grandes empresas do ramo, mas sofre com o gargalo da falta de mão de obra capacitada.
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