A câmera tem um centésimo de milímetro de profundidade e meio milímetro em seus lados, o que, lembra a revista norte-americana Fast Company, “faz com que várias dessas câmeras caibam na cabeça de um alfinete”. Ela é extremamente barata, pois é feita de um tipo de silício muito comum, usado na maioria dos chips de computador.
Tão incomum quanto suas dimensões é o modo de tirar as fotografias. O invento de Cornell não tem, como nas outras câmeras, uma lente que capta a luz externa para reproduzir a imagem. Ela se utiliza das ondas que a luz produz para assim descobrir como é essa imagem e, mais tarde, a construção da foto é feita por um computador, com algoritmos que leem e interpretam as informações coletadas.
O objetivo dos cientistas ao desenvolverem essa câmera é usá-la para monitorar a luz emanada por neurônios no cérebro humano para aumentar as possibilidades das pesquisas no campo da neurociência. A revista Fast Company levantou outros possíveis usos:
- Acopladas a um pequeno endoscópio (aparelho médico usado para produzir imagens internas de nosso corpo) para que a invasão do corpo humano nesse processo seja mínima.
- Um bisturi com câmeras que pode visualizar o tecido que está cortando.
- Um minúsculo robô que precisa apenas de uma vaga orientação por imagens percorrendo nosso corpo para localizar doenças.
- Instalada nas mãos de andróides e robôs para que eles tenham mais refinamento ao manusear um objeto e até ajudá-los a reconhecê-lo.
- Inseridos nas telas de smartphones para refinar o sistema de touchscreen.
- Robôs que podem trabalhar como faxineiros podem ter diversas dessas câmeras espalhadas pelo corpo para detectar toda e qualquer sujeira – e limpá-la.
Chupado aqui
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