Após a visualização de objetos e filmes em três dimensões, o que se tornará cada vez mais comum ao se confirmar a tendência de consumo de TVs para imagens tridimensionais, o próximo passo a ser explorado para aumentar a imersão dos expectadores seria as interfaces hápticas.
Mas essa forma de interação será um enorme desafio tecnológico que já está sendo enfrentado em várias frentes de pesquisa.
É nesse contexto que se insere o robô Hiro III. Uma espécie de braço robótico integrado com um monitor que exibe imagens em 3D e que foi idealizado para treinamento médico, como exames clínicos para detectar tumores na mama.
É difícil praticar em pacientes reais. E ainda que os médicos solicitem volutários, os voluntários não terão os sintomas de doenças.
Haruhisa Kawasaki. Professor da Gifu University
Segundo o professor Kawasaki, os dedos possuem muitos graus de liberdade para se movimentarem. Assim, para simular esses movimentos com precisão, dando a impressão de tato, são necessários 15 motores controlados simultaneamente.
Além disso, os componentes eletrônicos para controlá-los devem estar todos compactados na palma da "mão" robótica.
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