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terça-feira, 30 de agosto de 2011

Robô é projetado para resgate em minas subterrâneas


Robô é projetado para resgate em minas subterrâneas
O Gemini-Scout é um robô totalmente à prova d'água e semi-anfíbio, capaz de navegar por até meio metro de água.[Imagem: Randy Montoya/Sandia]
Em busca de informações
O Gemini-Scout é um robô-batedor, destinado a entrar em minas subterrâneas depois de um acidente, avaliar a situação e passar informações para as equipes de resgate.
Segundo os engenheiros dos Laboratórios Sandia, dos Estados Unidos, o histórico recente desses acidentes revela que o desconhecimento das condições do local e os riscos potenciais para os bombeiros têm retardado os esforços de resgate a ponto de perder vidas - dos mineiros acidentados - que poderiam ter sido salvas.
Para isso eles projetaram o Gemini-Scout para dar às equipes de resgate a ferramenta mais importante nesses casos: informações sobre as condições do local.
"Nós projetamos este robô para que ele vá à frente da equipe, avaliando a situação e os possíveis riscos e permitindo que as operações sejam conduzidas mais rapidamente," explica Jon Salton, líder do projeto.
À prova d'água e semi-anfíbio
O robô é equipado com sensores de gás, uma câmera termal para localizar sobreviventes, e uma câmera comum, para fornecer imagens do local em tempo real.
Todo o esforço foi colocado na capacidade de andar por lugares estreitos e cheios de obstáculos: o robô é capaz de escalar rochas, subir em ladeiras escorregadias ou de terreno solto e virar em espaços exíguos.
Mas a característica que mais chama a atenção é que o Gemini-Scout é um robô totalmente à prova d'água e semi-anfíbio, capaz de navegar por até meio metro de água - inundações são uma situação sempre presente nos acidentes em minas subterrâneas.
Medindo cerca de 1 metro de comprimento e 60 centímetros de altura, o robô pode ser usado para levar medicamentos, alimentos e cilindros de oxigênio para os mineiros caso as equipes humanas não possam se aproximar rapidamente. Ele é equipado com rádios, podendo ser usado para passar instruções para os mineiros.
Controle de XBox
Como é comum a presença de gases explosivos em minas subterrâneas, toda a parte eletroeletrônica do robô é blindada, de forma a não gerar qualquer fagulha ou aquecimento que possa causar transformar a tentativa de ajudar em um desastre maior.
"Para projetar um robô para fornecer o nível de assistência desejada tivemos que levar em conta as pressões e os gases existentes nesses ambientes," disse Clint Hobart, membro da equipe. "Assim, tivemos que garantir o uso de materiais cuja resistência daria conta do recado, e tivemos que manter tudo leve o suficiente para que o robô possa navegar com facilidade."
Para facilitar a navegação, permitindo que o robô seja operado por equipes sem treinamento intensivo, o Gemini-Scout é dirigido com o controle de um console Xbox 360, com comandos que lembram muito os jogos.
O robô já está sendo validado pela Administração de Saúde e Segurança na Mineração dos Estados Unidos, e deverá ser licenciado para fabricação para uma empresa privada.

É um avião.. é um pássaro.. é o Super-Homem? Não! E o Jetman!!!

Insônia: Nunca entendi a premissa 'é um avião..é um pássaro..' caraca, será que alguém realmente se impressionava de ver um avião no céu ou um pássaro voando? Bem deixando de lado essa rata histórica, inspirações não devem ter faltado a esse caro Sr Yves Rossy, porque avião e para os fracos, colocar asas a propulsão e se jogar de um helicóptero é que é o bicho:
   Em 2006, o suíço Yves-piloto "Jetman" Rossy se tornou o primeiro homem na história a voar como um pássaro, embora com fibra de vidro e asas de fibra de carbono alimentado por querosene movidos a motores. Desde então, ele atravessou o Canal Inglês e, mais recentemente, sobrevoou o Grand Canyon.

Rossy pode voar a velocidades de até 190 quilômetros por hora e uma altura de 3.000 metros (9.842 pés).

Vejam o vídeo:




O homem teve culhões porque não é para qualquer um praticar uma dessas não, meus parabéns a ele.

Site do Jetman

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

ProtoTanque

Insônia: O seguinte projeto foi copiado do blog do Nareba e um projeto simples porém interessante, por conta dele ser bem detalhado na sua especificação. Então eis minha divulgação. Segue:

Bom meu primeiro projeto com o arduino já está concluído, esse projeto está usando esses sensores e a base de programação que passei até agora, sensor de toque e sensor de luz. O projeto possui 3 sensores de luz (CNY70) que uso para ser o seguidor de linha e 2 sensores de toque para poder desviar de obstáculos.

      O chassi o Isvaldo da minha sala que deu ideia de como deixa-lo firme e o Carlos Eduardo me ajudou na programação do sensor de toque.

     As rodas em que estou usando no carrinho, são esteiras e uma caixa de redução dupla para dois motores DC que comprei na robotmarketplace como mostra as imagens a seguir:

     O sensor CNY70 existe um circuito próprio, dentro desse optoacoplador, possui LED infravermelho emissor e um fototransistor receptor. Estou usando 3 sendo que 1 ficar detectando preto e outros 2 detectando branco (um no lado esquerdo e outro no lado direito). Na programação fiz uma tabela verdade para poder me orientar e o fazer as condições para a programação.
0 significa cor preta e 1 significa cor branca, essas condições foram feitas por mim mas pode ser feitas de outro jeito.
     No sensor de toque, estou utilizando 2 para ter mais alcance para detectar um objeto, estou usando ele nas extremidades do projeto. A ideia é que se houver um toque a frente, o ProtoTanque irá virar para a direita > anda > esquerda > anda > esquerda > anda > direita > e volta ao percurso normalmente. Caso haja um segundo toque logo apos do primeiro em um intervalo de 2,5 segundos o projeto irá desviar para o outro lado.

O projeto deverá fazer o percurso como mostra as imagens logo acima.

     Quando utilizo a ponte H, eu coloquei um cooler pequeno com o mesmo circuito que mostrei nos motores DC, sendo que em vez de colocar o pino na porta digital, como me referi, coloquei direito numa porta de 5v do arduino. Esse cooler serve para ajudar a resfriar o CI porque esquenta, portanto seria bom usar algo para dissipar o calor desse CI.
Fotos:



Holodeck na prática: visualização 3D com holografia eletrônica

Holodeck na prática: visualização 3D com holografia eletrônica
O primeiro holodeck? [Imagem: Yamamoto et al.]


Comunicação ultra-realística
Um grupo de cinco pesquisadores do Instituto Nacional de Tecnologias de Informações e Comunicações, do Japão, construiu o mais completo sistema holográfico já visto até o momento.
Kenji Yamamoto e seus colegas reuniram uma série de tecnologias, incluindo a holografia eletrônica e sensores de mapeamento de raios de luz, para construir um sistema visual 3D completo em ambiente natural.
O experimento é um passo significativo para a demonstração das capacidades das comunicações ultra-realísticas à distância, levando a chamada telepresença a outro nível - um nível mais próximo das imagens holográficas e outros "holodecks" visto em filmes de ficção científica.
A holografia tradicional é uma tecnologia que reconstrói a luz de forma a simular a presença do objeto a ser mostrado, projetando as imagens em uma tela holográfica.
Já a holografia eletrônica usa um sistema informatizado para simular cada parte da projeção holográfica. Isto a torna muito mais intensiva em recursos computacionais, mas sem maiores entraves tecnológicos.
Holodeck na prática: visualização 3D com holografia eletrônica
300 câmeras são responsáveis por gerar uma malha superdensa de informações dos raios de luz. [Imagem: Yamamoto et al.]
Holografia eletrônica
O novo protótipo de holografia eletrônica avança em várias áreas, incluindo a eliminação das interrupções de luz, o aumento do campo de visão e a captura dos dados para construção do holograma em luz natural.
A câmara holográfica construída pelos pesquisadores japoneses usa um conjunto de nada menos do que 300 câmeras digitais, dispostas com um intervalo de 1,22° (pouco mais de 3 centímetros uma da outra) em um círculo de três metros de diâmetro.
São essas câmeras, todas apontando para o centro da câmara, que capturam as informações do objeto a ser "holografado".
No primeiro experimento, os cientistas usaram uma boneca, uma vez que um objeto estático ajuda a refinar seus algoritmos de tratamento de imagens. No próximo passo, eles pretendem apresentar resultados com uma pessoa em movimento.
Informações dos raios de luz
Holodeck na prática: visualização 3D com holografia eletrônica
Embora o resultado supere a qualidade dos hologramas tradicionais, os pesquisadores japoneses não estão satisfeitos com o resultado do seu holograma, e afirmam ser possível melhorar muito. [Imagem: Yamamoto et al.]
Os dados de todas as câmeras precisam ser adequadamente mesclados e interpolados por meio de processamento de sinais, produzindo o que os pesquisadores chamam de "rede superdensa de informação dos raios de luz".
Segundo eles, esta é a primeira vez que se obtém um resultado com grande "redução de erros visíveis" nesse tipo de processamento.
Uma solução interessante para a geração da imagem 3D real a partir das câmeras 2D foi encontrada na chamada "transformação projetiva": a profundidade é tratada como um plano. "Esta estimativa não é apropriada, mas a qualidade da imagem foi sem nenhuma dúvida decente," escrevem os pesquisadores.
Mas eles não se mostraram satisfeitos com a qualidade do holograma.
Segundo os pesquisadores, com a quantidade de informações disponíveis na sua "malha superdensa de informações de raios de luz" há potencial para melhorias.
"A qualidade da imagem sintetizada foi decente, mas a reconstrução 3D do holograma não foi. Nossa pesquisa futura pretende superar essas limitações," afirmam.
Bibliografia:

3D visual system using electronic holography
Kenji Yamamoto, Yasuyuki Ichihashi, Takanori Senoh, Ryutaro Oi, Taiichiro Kurita
SPIE
24 August 2011
DOI: 10.1117/2.1201108.003779
 
Chupado aqui

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Chinês com ensino escolar básico constrói máquina voadora caseira

Homem aprendeu mecânica e eletrônica sozinho e desenvolveu o projeto com 8 motores ligados a hélices


O chinês Shu Mansheng correu atrás de seu sonho: construir sua própria máquina voadora. De acordo com o site GizmoWatch, desde criança ele se dedicou a aprender mecânica e eletrônica por conta própria - mesmo tendo apenas o ensino escolar básico. E o esforço deu resultado: ele criou, em casa, uma máquina que voa. Ela possui 8 motores ligados a hélices e tem uma cesta, onde apenas uma pessoa viaja sentada, controlando o equipamento.

Shu gravou um vídeo mostrando sua invenção, porém, a máquina saiu apenas alguns centímetros do chão e ficou no ar por apenas alguns segundos. De qualquer forma, para uma máquina caseira, este já pode ser considerado um grande avanço!

O chinês usou uma técnica muito conhecida aqui no Brasil: a famosa gambiarra. No vídeo, percebe-se que o reservatório de água, por exemplo, é feito com uma garrafa de refrigerante comum. Shu também usa as próprias mãos para dar ignição às hélices.

Ele diz que seu sonho "é fazer uma escola em que as crianças aprendam todo tipo de coisas que não são ensinadas nas escolas comuns", referindo-se a seus planos futuros que incluem também o aperfeiçoamento do projeto da máquina para que ela voe por mais tempo.

Insônia: Bom quem originalmente escreveu a matéria, meio que desmereceu o crédito do construtor da engenhoca, o fato de usar as mãos para acionar os motores se deve ao provável fato do aproveitamento de sucatas desse mesmo tipo de acionamento, ainda mais pela quantidade de motores usados, mas o que não da pra deixar de escapar e o fato de ter sido escrito  '..saiu apenas alguns centímetros do chão..' o aparelho está ´preso por lastros! Ora bolas definitivamente ele esta usando o pouco conhecimento que tem para incluir métodos que possam estabilizar o vôo do mesmo. Para o Shu minhas congratulações. Clap Clap Clap



Chupado aqui

Oscar Pistorius – primeiro ciborgue no campeonato mundial

Insônia: A matéria a seguir e em português de Portugal em respeito aos nossos irmãos, manterei na lingua de origem. Segue:

Oscar Pistorius. Este é o nome de um homem que tem duas pernas. Nada de peculiar aqui, não fossem as pernas umas lâminas de fibra de carbono de alta performance upa-upa-puxadote-que-eu-vou-ali-e-já-venho. Equipamento assim é o que ele precisa para correr os 400 metros em 45,07 segundos e competir no Campeonato Mundial… na categoria “corredores com pernas”.

Sai da frente Guedes!

O sul-africano, de 24 anos, esteve no epicentro de debates, pois cientistas alemães concluíram que ele teria uma vantagem de 30% usando as suas próteses Cheetah Flex-Foot em relação aos outros atletas normais. Na minha opinião, ele pode ter uma vantagem mecânica mas, faltam-lhe duas pernas! Deixem o homem competir!
No fim das contas, Pistorius conseguiu bater o seu record pessoal e com isso, classificou-se para o mundial de atletismo. Esperemos que ele marque presença na competição e entre na história como o primeiro atleta ciborgue.

Só espero que as próteses não sejam da Skynet.

Chupado aqui

 

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Robôs fofinhos saem no braço no próximo Dekinnoka8!, no Japão


Luta de criaturas mecanofofas é diversão garantida durante o evento.
*Por Kao ‘Cyber’ Tokio

A luta de robôs não é novidade entre os Geeks e alguns combates são famosos, como a luta entre as terríveis e engraçadas máquinas de Robot Games, de São Francisco, o Robot Combat, ou o Robots Live, que acontece em setembro na Grã Bretanha.
Em comum, estes eventos têm os robôs mais esquisitos da face da Terra, feitos para destroçar umas as outas e tentar sobreviver à chacina tecnológica.
Mas em setembro, ocorre também o Dekinnoka8! , evento de luta de robôs que consegue unir a ferocidade dos combates mecatrônicos com o melhor da estética nipônica dos animes e dos shouju, aqueles mangás fofinhos feitos para meninas no Japão, como Rahmna 1/2 e Sakura Card Captors.
Andróides, mecanos, Pandas, cachorrinhos e galos-de-briga dividem o ringue para garantir grandes confrontos e a diversão da plateia e os jovens orgulham-se de construir seus lutadores e exibi-los na arena. Um vídeo do combate deixa claro porque os japoneses são fãs do evento e mostra que tecnologia e nerdice podem ser um campo fértil para a diversão. Assista, clicando neste atalho: Is.gd/zb7ekS.
O evento acontece no próximo dia 04 de setembro, como parte das atividades do Hobby Robot Colisseo, o maior evento hobbista sobre robôs realizado no Japão, que acontecerá no Granship, Centro de Convenções e Artes de Shizuoka.

Crédito das Imagens: Booster Online

Chupado aqui

Como fazer um aquecedor de canecas com um cabo USB e um processador velho

Insônia: Hora da aula crianças, mais um projeto que você poderá fazer usando aquela tralha que seus queridos entes(esposa, mãe, quem te atura nobre Magayver!), esse projeto surgiu devido a um pequeno desacordo na sala nova do escritório: Ar condicionado novo, Fulana, sente muito frio, Beltrana sente mais frio ainda, etc. Por mim minha pessoa, eu colocava no Nivel "GLACIAL PARA EXTINÇÃO", mas como existe a tal democracia resolvi pesquisar sobre o assunto e me deparei com o projeto de Prof Pardal abaixo. Bom no meu caso posso fazer uma pequena adaptação(que mostrarei assim que ficar pronta) para um aquecedor de mãos sobre o mousepad. E como café e um nobre companheiro de minhas atividades vai o original. Segue:







primeiramente: LOL, que titulo grande!!!!

agora ao assunto do post:

Eu não sou fã de café, mas sabe quando você pega uma xicará de café e vai pra frente do PC e fica fazendo as coisas e acaba esquecendo dele, dai depois de uma, duas horas você percebe que a caneca ainda tá ali e você vai beber um gole e tá gelado pra caramba?
Então, temos a solução de seus problemas:

a primeira coisa que você deve ter é:
uma caixa de madeira 10cm x 10cm x 4cm, um cabo USB, uma pequena grelha, 4 parafusos e um processador velho (ou prefere usar o novo?)
antes de começar, repare a caixa tem que ter um quadrado (um pouco menor que o chip), já faça isso agora para não dar problemas futuros
e ainda:
uma parafusadeira, cola tipo époxi, um ferro de solda, estanho (para poder soldar) e uma tesoura (ou alicate de corte)
agora faça um furo na lateral da caixa para poder passar o cabo USB
feito isso de um nó no cabo USB deixando uns 5cm sobrando para fins estrategicos
agora tome um cuidado dozinferno, descasque o cabo USB, porém tomando cuidado para não danificar nenhum fio dentro dele
dentro do cabo tem 4 fios, nós só usaremos o preto e o vermelho, não se importe com os outros, se quiser pode até cortá-los
passe a cola epóxi no processador e cole-o na tampa (aquela que tem o buraco)

ficará assim:

agora ferrou de vez, teremos que soldar aqueles 2 cabos em duas partes diferentes do processador, é o seguinte:
o vermelho irá no pino VCC (polaridade positiva) do processador e o preto no VSS (polaridade negativa) do processador, para descobrir onde se encontra cada um tem que olhar a folha de dados dele, que pará isso terá que entrar aqui e procurar pelo fabricante dele, após isso hora de usar o estanho e o ferro de solda, solde os 2 fios tomando cuidado para não encostar nos outros pinos

agora é só parafusear a grelha e está pronto, a ideia é que o calor gerado pelo processador aqueça a grelha e deixe seu café quente por muito mais tempo

u fazer o meu e coloco uma foto de como ficou


Chupado daqui pelo  Page Not Found

Garrafa Térmica Inteligente com Arduino

Insônia: Experimentos são legais, reproduzir o experimento de outra pessoa também, mesmo que seja como uma receita de bolo, mas e satisfatório do mesmo jeito, são os construtores e falando sério, em boa parte dos experimentos práticos e físicos eu sou assim, (sou programador de softwares, essa sim e minha área inventiva forte), mas algo que tenho orgulho de ter e minha capacidade de unir coisas, existe pessoas que enxergam numa única direção, metafóricamente falando, o que é normal, já que possuem outras áreas de suas vidas em que tem melhor desenvolvimento, mas eu gosto pelo menos de pensar que possuo essa abilidade, nas matérias que divulgo aqui vejo estes padrões, tecnologias que podem ser acopladas a outras criadas de forma espetacular, formando padrões só vistos em livros e filmes. Bom um exemplo simples são estas duas matérias: Fazer um aquecedor de canecas e esta da garrafa térmica inteligente.
Oras, se vou ter uma garrafa de café que me avise, quando o líquido estiver esfriando, porque a mesma não pode se esquentar novamente? Bom chega desse meu falatório, espero que tenha contribuído com vocês. Abraços e divirtam com essa experiência!:




     Muitas vezes nos deparamos com uma térmica contendo café e não sabemos se o líquido está na temperatura adequada e como é impossível saber apenas olhando a garrafa acabamos perdendo tempo com um café que está frio e ficamos aborrecidos com isso.
     Esta cafeteira entretanto indica por um gráfico de LEDs se o líquido está quente, morno ou frio. Os LEDs ligam gradativamente do azul(frio) para o vermelho(quente), quando há um aquecimento e se apagam quando há um resfriamento.
Veja projeto completo abaixo:


Para desenvolver o projeto foram usados:



  • 1 sensor de temperatura encontrado em termômetros digitais.


  • 9 LEDs coloridos.1 vermelho, 4 amarelos, 3verdes, 1 azul.

  • 1 resistêcia de 10K(Marrom,Preto e Laranja).

  • 1 arduino.

  • 1 térmica.

  • Fios.



  Nove furos foram feitos na lateral da térmica com um ferro quente de mesmo diâmetro dos LEDs.

  Fios conectaram o os leds dos pinos 5 ao 13.


Vista interna dos LEDS na parede da térmica:




O sensor de temperatura foi retirado da ponta do termômetro digital e conectado ao arduino como mostra a figura abaixo:


   O sensor foi posicionado no interior da garrafa de vidro com um fio longo.
   Foi desenvolvido um código que teve como base um outro que controla gráficos de LEDs que foi modificado e adaptado para as necessidades do projeto. Neste programa também é possível ver pela porta serial do IDE do arduino o valor lido pelo sensor e o número de LEDs que estão apagados.


Resultados:
   Foi possível detectar a gradativa variação de temperatura interna do líquido dentro da garrafa térmica fruto do resfriamento ou aquecimento com o gráfico de LEDs.



Código:

/*
 
    Programa para TÉRMICA INTELIGENTE.
 
  -Programa criado por Gamesh_ (by Gamesh_) from Brazil
  http://www.brasilrobotics.blogspot.com/
   Criado em 03, janeiro,2010
 
    --O programa detecta a temperatura do líquido(café, chá) na térmica e
    indica com um gráfico a temperatura.
    Azul para frio, vermelho para quente e
    demais cores para temperaturas intermediarias.
    O objetivo é saber se o "café" ainda está com
    uma boa temperatura para tomar.-- 
  
    Programa usou como base o:
    LED bar graph  
    created 26 Jun 2009
    by Tom Igoe 
    disponível no:
    http://www.arduino.cc/en/Tutorial/BarGraph
 
  */


 const int analogPin = 0;    // Entrada do sensor de temperatura.
 const int ledCount = 9;    // Número de LEDs usados (the number of LEDs in the bar graph)

 int ledPins[] = {5,6, 7, 8, 9, 10,11,12,13};   // Pinos usados com LEDS (an array of pin numbers to which LEDs are attached)

 void setup() {

   Serial.begin(9600);
  
   // loop over the pin array and set them all to output:
   for (int thisLed = 0; thisLed < 9; thisLed++) {
     pinMode(ledPins[thisLed], OUTPUT);
   }
 }

 void loop() {
  
      // Lendo o sensor termico:
   int sensorReading = analogRead(analogPin);
   // map the result to a range from 0 to the number of LEDs:
    int ledLevel = map(sensorReading, 320, 930, 0, 9);

Serial.print("Valores ledLevel : ");
    Serial.println(ledLevel);
    Serial.print("Valores sensorReading : ");
    Serial.println(sensorReading);
delay(1000);


   // loop over the LED array:
   for (int thisLed = 0; thisLed < ledCount; thisLed++) {
    
    
     if (thisLed < ledLevel) {
       digitalWrite(ledPins[thisLed], LOW); //Desliga os LEDS(LEDs OFF)
     }
    
     else {
       digitalWrite(ledPins[thisLed], HIGH);  //Liga os LEDS(LEDs ON)
     }
   }
 }

Creative Commons License
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.

Chupado no Brasil Robotics

Robótica Livre Robótica Livre, para todos e de todos !


 

Mostra Nacional de Robótica (MNR) - www.mnr.org.br

18 setembro 2011 a 24 setembro 2011São João del Rei, MG
É com grande satisfação que
anunciamos a realização da primeira mostra em âmbito nacional para
trabalhos centrados na temática da robótica apoiada pelo CNPq. A MNR
reunirá trabalhos do ensino fundame
Organizado por Alexandre da Silva Simões

Pesquisadores criam robôs que trabalham em equipe como mãos, olhos e pés

Insônia: Na minha opinião uma das melhores matérias que vi, simplesmente fantástico, se a evolução desse conceito e desse experimento continuar, teremos autômatos trabalhando em profissões de risco, dando abertura para o desenvolvimento humano para fins melhores. E bem não fui bem na minha explicação. Deixa pra outra ocasião e vamos ao que interessa.

Chamado de Swarmanoid, um time de 60 robôs trabalha junto para cumprir missões que parecem impossíveis para as máquinas.

Sabemos que robôs podem colaborar entre si. Entretanto, eles geralmente são testados em ambientes fechados e controlados. Porém, um time da Universidade Livre de Bruxelas criou uma equipe de 60 robôs chamada Swarmanoid, que é designada para trabalhar em equipe para se adaptar ao ambiente em que está e completar seu objetivo.
O Swarmanoid é composto de três tipos de máquinas que formam um conjunto muito interessante. Para começar, há um “robô-mão” com duas braçadeiras de aperto, presas a um braço robótico, quer permite à máquina subir e escalar estruturas, além de um gancho para que ele seja preso no teto. Há, então, um “robô-pé”, que é parecido com um Roomba (um aspirador em forma de disco) que, em vez de fazer tarefas de limpeza, transmite dados topográficos e mapeia uma rota e, por fim, o “robô-olhos”, uma câmera voadora com 8 rotores que também pode ser presa no teto.
Os robôs precisam trabalhar juntos, porque enquanto o “mão” pode pegar coisas, ele não pode se mexer, e o inverso vale para o “pé”. Já os “olhos” são bons apenas para examinar o ambiente. Depois que o “robô-olhos” encontra o objetivo, ele se conecta com os outros para formar uma cadeia de balizas com os “pés”. Estes, então, trabalham para encontrar um caminho e enviam sinais para que outros olhos que estejam ligados a um robô-mão os sigam. Uma vez que as “mãos” estejam em posição, elas podem escalar uma prateleira, pegar um livro, e trazê-lo. Missão cumprida.
O projeto Swarmanoid foi liderado por Marco Dorigo, com financiamento da Comissão Europeia. O vídeo abaixo, que mostra o desempenho desse time, ganhou a  Artificial Intelligence Video Competition, que ocorreu na semana passada.



Chupado aqui

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Robonaut é ligado na Estação Espacial Internacional



Foto: Nasa
Robonaut e a astronauta Cady Coleman posam para foto em março, quando robo foi desempacotado na ISS
O robô humanoide da agência especial americana foi finalmente ligado. Controladores em terra acionaram o Robonaut nesta segunda-feira (22) pela primeira vez a bordo da Estação Espacial Internacional.

O robô foi levado ao espaço em fevereiro, porém só pode ser ligado agora por causa do software operacional e para que os astronautas tivessem tempo o suficiente com o experimento.
 O teste consistia em enviar energia a todo o sistema do Robonaut. O robô não recebeu nenhum comando para se mover. Outro teste será realizado na próxima semana.

Os membros da equipe ficaram entusiasmados com o sucesso do teste desta segunda. O robô vem sendo testado como um possível auxílio para os astronautas.
Veja o vídeo

Chupado aqui

Insôniaebaum e eu gosto!!!

Falaê galera! + de 3mil visualizações do #insoniaebaum \o/ \o/ \0/ ~~valeu o apoio! o/o/o/ ~~~~\o\o\o\o São vocês que fazem essa garage funcionar!

Robô-abelha comunica-se com abelhas de verdade pela dança

Robô-abelha comunica-se com abelhas de verdade pela dança

O pequeno robô-abelha pode girar, vibrar suas asas em diferentes ritmos,  liberar cheiros e gotas de néctar e até emitir calor. [Imagem: Landgraf et al.]
Dança das abelhas
Embora ainda não se pareça quase nada com uma abelha verdade, o Robô-Abelha tem cheiro de abelha e zumbe e dança como uma abelha.
E, em um campo na Alemanha, ele começou a fazer suas primeiras tentativas de se comunicar com abelhas de verdade usando a linguagem dos próprios insetos: a dança.
As abelhas são famosas por se comunicar pelo "rebolado". Ainda nos anos 1940, o biólogo Karl von Frisch descobriu que a amplitude e o ângulo da dança têm uma correlação com a distância e a direção da fonte de alimento que acaba de ser descoberta.
Tim Landgraf e seus colegas da Universidade Livre de Berlim, na Alemanha, programaram seu robô-abelha para imitar essa dança - na verdade, o programa contém informações sobre 108 danças diferentes, coletadas graças a filmagens de colmeias com câmeras de vídeo de alta velocidade.
Robô-abelha
Como uma abelha real, o pequeno robô-abelha pode girar, vibrar suas asas em diferentes ritmos, liberar cheiros e gotas de néctar e até emitir calor.
Como construir um robô autônomo do tamanho de uma abelha é um desafio à parte, Landgraf decidiu fazer um robô "ancorado" - o robô-abelha foi fixado na extremidade de uma haste metálica.
A haste é controlada por um mecanismo acionado por computador, que transforma as informações do programa em rebolados - vibrações - e deslocamentos adequados para cada dança.
Comunicação robô-abelha
Os pesquisadores partiram então para ver o que as abelhas de verdade acham da abelha robótica.
Em um campo nas proximidades de Berlim, eles treinaram as abelhas de uma colmeia para usar um alimentador.
Eles então fecharam o alimentador, o que fez com que as abelhas permanecessem na colmeia.
Foi a vez do robô-abelha entrar em cena, já devidamente treinado na dança que os pesquisadores acharam que seria a mais adequada para fornecer o endereço de um outro alimentador, ainda desconhecido das abelhas da colmeia.
As abelhas imediatamente deixaram a colmeia. Mas elas voaram para o antigo alimentador e, encontrando-o fechado, retornaram à colmeia.
Os pesquisadores ficaram entusiasmados com esse resultado inicial porque, se as abelhas tivessem apenas ficado assustadas com o robô-abelha, elas teriam atacado o intruso, e não voado para o alimentador.
Tudo agora parece ser o caso de um pequeno ajuste de linguagem. Ou seja, o robô-abelha já consegue "falar" com as abelhas, embora ainda não conheça o "idioma" o suficiente para passar sua mensagem.
Sapateado das abelhas
E os cientistas estão aprimorando seu conhecimento da dança das abelhas, que tem-se mostrado bem mais complicada do que von Frisch imaginou.
Por exemplo, estudos demonstraram que as abelhas nem sempre prestam atenção nas danças das suas companheiras. O rebolado tem mais efeito quando o estoque de comida está baixo.
Outra descoberta, contudo, forçará Landgraf e seus colegas aprimorarem seu robô-abelha: estudos demonstraram que o "sapateado" das abelhas também desempenha um papel na comunicação, e a versão atual do robô-abelha não tem pernas.
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terça-feira, 23 de agosto de 2011

Insôniaebaum - Novidades do blog


Galera, tenho visto em minhas estatisticas, que houveram acesso de outros paises(quero agradecer, mesmo que só tenham tropeçado na porta de meu blog), sendo assim, decidi incluir uma ferramenta de tradução no blog. A mesma se encontra lá embaixo(isso mesmo meus caros, sou péssimo como editor html, e não tive paciência pra colocar aqui em cima pra facilitar). Bom assim que puder movo, aqui para o cima, por enquanto vai no lá mesmo.  Essa semana já passaram por aqui: Brasil, Estados Unidos, Alemanha, Holanda, Portugal, Rússia, Argentina, Israel, México e Canadá. Quero agradecer mesmo, isso mostra que a galere tem gostado dessa oficina.
Abraços.

Engenheiro colombiano cria marcapasso menor que grão de arroz

O engenheiro eletrônico colombiano Jorge Reynolds, criador do primeiro marcapasso, há 53 anos, anunciou neste final de semana o lançamento de um dispositivo que mede um terço de um grão de arroz e que não precisa de bateria. O anúncio da criação ocorreu durante o o 4º Salão de Inventores e Alta Tecnologia em Medellín, na Colômbia, segundo informações divulgadas neste domingo pela rádio Caracol.
Reynolds, 75 anos, foi o inventor do primeiro marcapasso artificial externo com eletrodos internos em 1958, que pesava quase 50 kg e funcionava com uma bateria de automóvel. O engenheiro destacou que sua nova invenção poderá ser acompanhada por cardiologistas "de qualquer parte do mundo" pelo computador e pela internet, e aproveitará a própria energia do coração - quando o órgão se contrai - para funcionar.
O novo nanomarcapasso, segundo seu criador, pode ser implantado facilmente em uma cirurgia ambulatorial. Reynolds disse que este dispositivo foi um trabalho de 11 anos do grupo de pesquisa Acompanhamento do Coração Via Satélite, que ele faz parte, e que conta com o apoio do Instituto de Tecnologia de Taiwan, de universidades dos Estados Unidos e de alguns países europeus.
Além disso, ele assinalou que em breve vai iniciar testes com animais e calculou que em cinco anos o dispositivo poderá ser implantado em pessoas. O engenheiro destacou também que outra vantagem do aparelho será seu custo, pois será vendido por cerca de US$ 1 mil, valor muito inferior aos US$ 12 mil que custam em média os aparelhos atuais, muito maiores que o novo e que exigem bateria.
Reynolds estudou as frequências do coração de atletas, paraquedistas e de diferentes animais - entre eles, fez várias pesquisas acústicas nas baleias jubarte (Megaptera novaeangliae) em águas do Oceano Pacífico colombiano.

Um robô que é melhor goleiro que você

Insônia: Quem construiu diz que ele se garante, taí que eu queria ver o Ronalducho golear esse 'João sorrisão'. Saquem só:
Era certamente o sonho de muitos treinadores. Ter no gol um goleiro intransponível.
A palavra ‘imbatível’ é muitas vezes utilizada no futebol quando um goleiro parece realmente sê-lo. No entanto, isso é impossível para os simples mortais.

Pois bem, um grupo de jovens decidiu criar um robô que é mesmo imbatível, não entra nada quando o pedaço de metal está entre os postes. A partir de um avançado sistema em ligação com a bola, a máquina prevê, numa questão de milésimos de segundo, a trajetória da mesma e trata de se colocar em posição de evitar o gol.

Não interessa se o chute vai a 20 quilómetros por hora, ou se tem um pontapé canhão estilo Roberto Carlos, com este robô na baliza, esqueça.




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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

IBM cria chip que reage como o cérebro humano


A IBM anunciou o desenvolveu um chip para computador inspirado no cérebro humanoA tecnologia usada foi designada de «computação cognitiva» e de acordo com a empresa torna possível prever vários fenómenos, que vão de tsunamis a quebras nos mercados financeiros.
De acordo com a IBM esta tecnologia está programada para reconhecer padrões, fazer previsões e aprender com os erros.
O desenvolvimento deste projecto foi patrocinado pelo Departamento de Defesa dos EUA, tendo a IBM tido um financiamento 31 milhões de dólares para criar aplicações com base na tecnologia de «computação cognitiva»
Entre as potencialidades da nova tecnologia estão, para além das previsões dos fenómenos já referidos, o uso do chip na área da medicina, tendo em comunicado a empresa avançado o exemplo da colocação do mesmo na luva de um médico para a transmissão em tempo real de dados do doente no decurso de uma cirurgia.
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Pai cria jogo de PC para ajudar no tratamento da filha

Filha de David Day, que é professor de computação e matemática na Universidade de Derby, sofre de fibrose cística. Foto: BBC Brasil Filha de David Day, que é professor de computação e matemática na Universidade de Derby, sofre de fibrose cística

O pai de uma menina de 4 anos que sofre de fibrose cística desenvolveu um jogo de computador que ajuda no tratamento da doença. David Day, que é professor de computação e matemática na Universidade de Derby, na Grã-Bretanha, sofria com as sessões diárias de fisioterapia respiratória com a filha Alicia.
"Toda noite, ela chorava e gritava e fugia e a coisa estava ficando progressivamente mais difícil quanto mais velha ela ficava", diz Day. Foi então que ele percebeu que poderia usar o talento de seus colegas de universidade para diminuir o sofrimento da menina. Junto com especialistas da Escola de Computação e Matemática, ele desenvolveu uma linha de jogos de computador que tornam o tratamento divertido e ainda podem ajudar a monitorar a progressão da doença.
Ao respirar através de uma máscara conectada por tubos aos computador, as crianças controlam personagens e formas na tela ao expirar com determinada força.
Doença incurável
A fibrose cística é uma doença genética grave e incurável que causa uma alteração nas glândulas que faz com que o corpo produza um muco mais espesso, que bloqueia as vias respiratórias e outros órgãos.
"As crianças precisam de fisioterapia regular para que possam expelir o muco de seus pulmões, caso contrário ele vira local de proliferação de bactérias que podem agravar seu estado de saúde", explica Day.
"A fisioterapia inclui leves batidas nas costas ou peito do paciente. Também usamos uma máscara de pressão expiratória positiva (PEP), que é colocada no rosto e que dificulta a expiração, fazendo com que eles puxem o muco do pulmão e consigam expeli-lo tossindo. As crianças acham o tratamento de PEP difícil, desagradável e chato e pode ser bastante complicado conseguir que elas façam os exercícios.
Evolução
Após observar a evolução dos videogames nos últimos anos, Day achou que seria possível criar um jogo que tornasse a fisioterapia mais atraente para as crianças.
Usando verbas da universidade e de bolsas de pesquisa europeias, a equipe de jogos de computador de Derby transformou a ideia em realidade.
Os pesquisadores colocaram um dispositivo na máscara de PEP que converte a respiração das crianças em sinais eletrônicos. Controlando sua respiração, elas controlam também os personagens na tela.
A tecnologia é similar à maneira como paraplégicos usam tubos respiratórios para controlar cadeiras de rodas e outros aparelhos eletrônicos.
"Organizando um registro da performance do jogador ao longo do tempo, um médico pode aferir a eficiência de seus pulmões. A flexibilidade dos jogos significa que mesmo as crianças mais jovens conseguem jogar nos níveis iniciais", explica Andreas Oikonomou, especialista em jogos de computador da universidade.
Flores e dragões
Segundo David Day, o efeito em Alicia foi imediato.
"Ela soprou no aparelho, viu flores na tela e olhou para mim com uma expressão maravilhada", diz o pai.
"Ela me perguntou como funcionava e eu disse que era mágica. Ela adorou e desde então, isso tirou toda a pressão e preocupação de garantir que ela fizesse a fisioterapia."
Além do jogo das flores, o favorito de Alicia, a equipe também desenvolveu jogos com navios piratas e dragões.
Agora, Day espera conseguir verbas para testar os jogos com mais dez crianças, entre seis e nove anos de idade.
"Esperamos que nos próximos 12 meses tenhamos uma versão disso à venda para o público para que outras crianças e pais possam se beneficiar. Até onde sei, todos os pais sofrem para conseguir que os filhos façam a fisioterapia", diz o professor.
"É uma batalha que todos os pais de crianças com fibrose cística têm de lutar, então acho que o que estamos fazendo é absolutamente fundamental."
O Grupo Brasileiro de Estudos de Fibrose Cística (GBEFC) afirma que há mais de 2,5 mil pacientes com fibrose cística em tratamento no Brasil, mas segundo a associação, para cada paciente diagnosticado no país, há quatro sem diagnóstico.

Prótese biônica para membros inferiores amputados

Insônia: Traduzi a matéria a la google tradutor, corrigi algumas imperfeições do texto, se encontrarem mais alguma, só lamento (rsrs brincadeira), o importante e a informação.(corrijo assim que encontrar tempo não queria deixar o domingão em branco).
A nova prótese de membros inferiores amputados que permite andar sem a movimentação característica de arrasto convencional de pernas artificiais foi desenvolvido na Universidade de Vanderbilt.
O dispositivo usa os mais recentes avanços em computador, sensor, motor elétrico, bateria e tecnologia para dar-lhe capacidades biônicas. É a primeira prótese com o joelho ligado e tornozelo que operam em uníssono. Ele vem equipado com sensores que monitoram o movimento do seu usuário. Tem microprocessadores programados para usar esses dados para prever o que a pessoa está tentando fazer e operar o dispositivo de modo a facilitar esses movimentos.
"Quando se está trabalhando, é totalmente diferente da minha prótese atual", disse Craig Hutto, o amputado de 23 anos de idade (uma vítima de ataque de tubarão), que vem testando a perna durante vários anos. "Uma perna passiva é sempre um passo atrás de mim. A perna Vanderbilt está atrás apenas de uma fração de segundo. "
A prótese é projetado para a vida diária. Torna-se substancialmente mais fácil para um amputado a andar, sentar, levantar, e vai subir e descer escadas e rampas. Estudos têm demonstrado que os usuários equipados com o dispositivo, naturalmente, caminhada de 25 por cento mais rápido em superfícies de nível do que quando uso passivo de próteses de membros inferiores. Isso é porque ele leva os usuários 30-40 por cento a menos de sua própria energia para funcionar.
Os recentes avanços tecnológicos têm permitido a engenheiros para produzir um dispositivo que pesa cerca de nove libras (menos de mais humano pernas) e pode operar por três dias de atividade normal, ou 13 a 14 km de caminhada contínua, com uma única carga. Eles também têm reduzido drasticamente a quantidade de ruído que o último modelo faz, embora seja um pouco mais alto do que gostariam.
Um dos mais recentes recursos que os engenheiros têm adicionado é uma rotina de anti-tropeçar. Se a perna sente que seu usuário está começando a tropeçar, ele vai levantar a perna para limpar qualquer obstrução e planta do pé no chão.
A universidade concedeu os direitos exclusivos para desenvolver a prótese para Innovations Liberdade, um desenvolvedor e fabricante de dispositivos protéticos de membros inferiores.
Centro de Vanderbilt para Intelligent Mecatrônica também está desenvolvendo um projeto de braço antropomórfico protéticos e um exoesqueleto avançados para ajudar na fisioterapia.


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domingo, 21 de agosto de 2011

Cientistas norte-americanos criam um robô capaz de caminhar e correr como humanos

O laboratório da Universidade de Michigan tem um hóspede incrível: MABEL.
Mabel é um robô ‘bípede’ sem cabeça e que, por ora, ainda precisa de uma barra direcional para controlar seus exercícios diários de caminhada.
Ele começou a ser construído em 2008, em colaboração com Jonathan Hurst quando ele ainda era um doutorando na no Instituto de Robótica da Carnegie Mellon University, junto de mais dois outros alunos do mesmo PhD, Koushil Sreenath e Hae-Won Park.
Muito poucos robôs tem a capacidade de correr, embora MABEL ainda pareça estar fazendo uma dança da chuva ou algo assim. O que achei bem joinha é que, se não entendi a imagem de maneira equivocada, ele está… de tênis?
A semelhança com movimentos humanos começa a surpreender, à medida que os cientistas descobrem como melhorar ainda mais seus movimentos.
O ‘dorso’ do MABEL, que controla esses movimentos, ainda é bem pesado. Tivesse ele um corpo, nesse momento, seria provavelmente impossível alcançar a velocidade e a dinâmica humanóide de seus movimentos, mostrados no vídeo abaixo:


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Empresa americana cria lâmpada solar econômica

EUA: Empresa cria lâmpada solar económica
Foto © Cheyenne Elis (Nokero)
Uma empresa americana criou uma lâmpada económica que se recarrega através de energia solar e que poderá levar luz às populações que não têm acesso a redes de eletricidade.

Vinte dólares (cerca de 14 euros) é quanto vai custar a lâmpada que carrega durante o dia através dos raios solares e que aguenta até 6 horas acesa, ou mais se for carregada por várias dias.

A Nokero diz que esta é a lâmpada solar mais económica do mundo, já que na maioria dos países o valor gasto no objeto é recuperado ao fim de um período que varia entre os 15 dias e os 2 meses.

A bateria dura cerca de um ano e meio e é substituível para que a lâmpada seja aproveitada por muitos anos.

A empresa Nokero diz que o seu principal objetivo é que esta lâmpada venha a ser usada pelos milhares de pessoas que vivem sem eletricidade em todo o mundo, substituindo as lâmpadas alimentadas por combustíveis altamente prejudiciais à saúde, como o querosene (daí o nome da empresa - Nokero – abreviatura de No Kerosene - sem querosene).

A Nokero foi criada em 2010 por Steve Katsaros e aposta no desenvolvimento de produtos amigos do ambiente e economicamente acessíveis, destinados sobretudo aos países em desenvolvimento.

Esta é uma empresa com fins lucrativos mas que funciona com base no modelo de empreendedorismo social. Conjuga-se a finalidade lucrativa com o interesse por diversas causas sociais. Neste caso particular, Katsaros acredita que colocar a lâmpada Nokero N200 no mercado pode ajudar a criar mais postos de trabalho, fortalecendo a economia dos países em desenvolvimento.
Veja os vídeos



Insônia: De acordo com o vídeo promocional, a N100 fornece 2 a 3 horas de luz, e a N200 de 3 a 4 horas, suficiente em alguns casos.
O projeto e bem simples, pelo que vi. decidi dar uma pesquisada no material, por quanto ficaria se eu mesmo fizesse(não incluí o invólucro) e deu aproximadamentea lista abaixo:
10 leds $1.16
3 pilhas recarregável $3.70
uma plaquinha solar = $2.30
7.16 dolares, nada mal, por 3 horas de econômia de luz seria bacana, assim que puder concluir outros pendentes vou testar esse pra ver se fica legal, o site que pesquisei e o DealExtreme se souberem de algum outro, informem nos comentários. Abraços.
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sábado, 20 de agosto de 2011

Estado lança Carta do Sol para incentivar uso de energia solar

Insônia: E ja teve manganão, aparecendo na midia dizendo que energia renovável não tinha futuro no Brasil. Tsc, Tsc, Tsc. Parabens pela iniciativa.

Documento com 14 propostas de incentivo foi elaborado por equipe da Coppe-UFRJ
Com o objetivo de incentivar o uso da energia solar no estado, os secretários estaduais do Ambiente, Carlos Minc, e de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços, Julio Bueno, assinaram nesta quinta-feira (18/8) a Carta do Sol. O documento reúne 14 propostas de incentivo à produção e ao uso de energia elétrica a partir da luz solar, por meio de painéis fotovoltaicos. Elaborada por uma equipe da Coordenação de Programas de Pós Graduação em Engenharia (Coppe), da UFRJ, a Carta do Sol será apresentada no próximo encontro do Fórum Nacional dos Secretários de Estado para Assuntos em Energia. Entre as propostas do documento estão a isenção de tarifas na distribuição e na transmissão de energia; a inclusão da energia solar fotovoltaica no Programa de Incentivo às Fontes de Energia Elétrica (Proinfa), instituído pela lei 10.438 de 2002; e o fomento de programas de capacitação e formação de mão de obra para atuar em todas as etapas da cadeia produtiva da energia solar fotovoltaica.
Secretário do Ambiente, Carlos Minc, acompanhado do secretário de Desenvolvimento Econômico, Júlio Bueno, assinam a Carta do Sol
Secretário do Ambiente, Carlos Minc, acompanhado do secretário de Desenvolvimento Econômico, Júlio Bueno, assinam a Carta do Sol
O professor da Coppe/UFRJ que coordenou a elaboração da Carta do Sol, Emílio La Rovere, destacou alguns benefícios do uso da energia solar fotovoltaica, como, por exemplo, o fato de poder ser gerada diretamente para o consumidor, sem depender de grandes linhas de transmissão.
- Outra vantagem é que reduz os custos de geração e distribuição da rede, além de assegurar a confiabilidade, pois a maior parte das interrupções do serviço de energia elétrica no Brasil não é decorrente da falta de energia e sim de problemas na transmissão e distribuição para o consumidor final - afirmou ele.
Outro ponto positivo destacado por Emílio La Rovere é de que o uso da energia solar fotovoltaica permite atender a população rural e de toda a Amazônia, assim como o mercado de usos específicos, como o de sinalização e telecomunicações.
O secretário Carlos Minc disse que a projeção para os próximos 10 anos é de que 4 mil megawatts de energia solar estejam instalados no país, que deverá exportar outros 4 mil megawatts para a América Latina. Segundo Minc, estudo divulgado este ano pelo IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas) mostrou que as fontes de energia renovável serão responsáveis pela redução significativa das emissões de gases do efeito estufa no mundo.
- A energia solar fotovoltaica foi a que mais cresceu entre 2009 e 2010, na ordem de 50%, mesmo com a crise global. Isso mostra que é preciso que o Brasil considere este mercado para não sermos atropelados por uma onda solar. Mas não é só isso. Esse setor também vai incrementar a geração de empregos verdes, pois o ramo da energia solar é o que mais emprega, tanto para a questão da instalação como na operação e na manutenção - afirmou Minc.
O secretário do Ambiente destacou ainda que o Governo do Estado vem se empenhando em implantar o uso de energia limpa no estado.
- Dentro deste contexto, o governador determinou, através de decreto, que empreendimentos que utilizem energia fóssil, por exemplo, a gás, destinem um percentual de seus investimentos em energia eólica e solar. Por exemplo, ontem (17/8), uma térmica a gás da Petrobras, em Seropédica, ganhou um leilão. Esse empreendimento terá de destinar 4% de seus investimentos em energia solar no Rio de Janeiro - informou.
O secretário de Desenvolvimento Econômico, Julio Bueno, destacou que a Carta do Sol representa um avanço para o Rio, pois a energia solar fotovoltaica tem melhor potencialidade para ser usada no Brasil.
- Mas, para isso, o primeiro passo é definir uma política específica para a energia solar, e o que estamos propondo é um documento que estabelece as linhas principais de uma política e que será levada para o Fórum Nacional dos Secretários de Estado para Assuntos em Energia - acrescentou.

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Rapaz americano de 13 anos desenvolve inovador colector solar em forma de árvore

O jovem construiu um dispositivo com pequenos painéis solares colocados como se fossem ramos dispostos de acordo com a sequência de números de Fibonacci criando um colector super-eficiente da luz solar. É perfeito para áreas urbanas, onde o espaço para colocar painéis horizontais planos e a luz solar directa não são fáceis de encontrar, o que dificulta o aproveitamento da energia solar.
Este ano, um dos prémios atribuídos a jovens naturalistas pelo Museu Americano de História Natural foi entregue a um rapaz de 13 anos, de seu nome Aidan Dwyer, que desenvolveu um inovador e super-eficiente colector solar.
A inspiração para o desenvolvimento deste colector solar surgiu numa caminhada por uma zona montanhosa do Estado de Nova Iorque. O passeio de Inverno levou o jovem Aidan a reparar no elemento em evidência no meio do manto de neve branco – as árvores.
De regresso a casa o rapaz chegou à conclusão a disposição em espiral dos ramos de diferentes espécies de árvores respeita um mesmo padrão que é conhecido como Sequência de números de Fibonacci, o que o levou a questionar-se sobre se esse padrão corresponderia a uma forma eficiente de captar a luz solar, de que dependem as árvores.
O jovem cientista construiu então dois colectores solares constituídos pelo mesmo número de painéis, um dos quais copiando a disposição dos ramos de uma árvore e o outro com o design normal de uma superfície plana composta por painéis colocados lado a lado, e comparou a sua eficiência.
Os resultados revelaram que o colector-árvore gerou entre 20 e 50% mais electricidade, dependendo da época do ano considerada. O jovem cientista percebeu então que o padrão Fibonacci permite às árvores acompanhar o movimento do sol no céu de forma a captar energia solar continuamente durante o dia, o que não é possível como os painéis dispostos lado a lado com uma mesma orientação.
Aidan explica as virtudes do seu invento “O design da árvore ocupa menos espaço que um conjunto de painéis planos e funciona em locais que não estão virados a Sul. Capta mais luz solar no Inverno e a sombra e o mau tempo não o danificam porque os painéis não são planos. Até tem melhor aspecto porque se parece com uma árvore.”
O inventor afirma ainda que o seu colector-árvore é ideal para as cidades “Este tipo de design pode funcionar bem em áreas urbanas onde o espaço e a luz solar directa podem ser difíceis de encontrar”. O invento já tem patente nos Estados Unidos e, aparentemente, há já interessados em comercializá-lo.

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Como funciona a roupa resistente a explosões

Tecnologia do futuro de resistência a explosões

Existem várias tecnologias novas, e outras que estão surgindo, no campo da desativação de artefatos explosivos (DAE). Vamos ver algumas delas.

  • Placas modeladas - o Exército dos Estados Unidos está realizando testes avançados em coletes de segurança, e espera distribuir aos soldados por volta de 2012. Esses coletes possuem seis placas balísticas, em contraste com as duas que existem hoje. Além disso, as placas são especialmente moldadas - um design que deixa menos espaços desprotegidos entre as placas oferecendo mais proteção à coluna [fonte: Schogol].
  • Zetix - material fabricado pela empresa Auxetics Technologies, Ltd. Ele realmente engrossa quando é esticado. Imagine uma corda de bungee jump. Se você esticá-la, ela ficará mais fina. No entanto, se você enrolar um fio em torno da corda e puxá-lo com firmeza, o tecido realmente fica mais grosso. Essa é a idéia por trás da auxética. Ao unir as fibras auxéticas e ao serem esticados, os feixes também ficam mais grossos. Como tecido, poderia ser usado em diferentes produtos resistentes a explosões. Se fosse utilizado para construir uma cortina blindada, por exemplo, as estruturas em forma de espiral poderiam ser feitas de aço, de titânio ou de fibra de carbono. Poderia permitir que a força da explosão passasse pelo tecido, enquanto este engrossaria, evitando rasgos na cortina, e protegendo contra a fragmentação.

    auxética
  • Armadura líquida - a armadura líquida não é exatamente líquida, ela  consiste em placas de Kevlar mergulhadas em um fluido de espessamento. Quando é aplicada uma força a essa substância, ela endurece e se liquefaz novamente em questão de frações de segundo. Quando o Kevlar é mergulhado nessa substância, ele fica muito mais resistente.
  • Nanotubos - o carbono pode ser ligado de diversas maneiras, de modo a criar propriedades totalmente novas. Os nanotubos são tubos cilíndricos de moléculas de carbono que podem ser tão pequenas quanto a bilionésima parte de um metro - e até 60 vezes mais fortes do que o aço. Roupas de nanotubo podem oferecer uma blindagem incrivelmente eficiente - mais resistente a projéteis que o aço, e leves o suficiente para proteger o corpo inteiro [fonte: Neff (em inglês)].

De volta ao começo

As técnicas de desativação de bombas progrediram em um ritmo quase igual ao do avanço da própria bomba.

Na Primeira Guerra Mundial (em inglês), o aumento da fabricação e do uso de bombas de artilharia levou a muitos "fracassos" - artefatos não detonados (AND). Essas bombas que não explodiram tiveram que ser removidas com cuidado dos campos de batalha e das áreas civis. Na verdade, foi necessária a chegada de unidades de desativação de bomba. No início, o treinamento era feito principalmente no trabalho: o desarmamento do artefato era uma tarefa nova e extremamente perigosa.

Na Segunda Guerra Mundial (em inglês), os nazistas criaram novos problemas quando desenvolveram bombas que se comportavam como se tivessem falhado, mas que, na verdade, eram programadas com um tempo mais longo ou projetadas para explodir quando o invólucro fosse aberto por um membro especializado em AND. As equipes de desativação de bomba se tornaram o alvo delas. Isso levou a uma competição letal entre os fabricantes de bomba e os técnicos de AND.

Desde então, os avanços e os métodos de desativação de bomba estão sendo mantidos em total sigilo para que os fabricantes de bombas tenham ainda mais dificuldade para burlar os esforços das equipes de AND.

Como as explosões de bombas causam danos

Uma bomba é basicamente um tipo de invólucro ou cartucho que contém material explosivo. O invólucro pode ser feito de uma carcaça de artilharia revestida de aço, e até mesmo de uma garrafa de vidro ou um pedaço de cano vedado. Quando o invólucro sofre a força da explosão, ele se fragmenta e cada pedaço da carcaça se transforma em um projétil mortal. O material explosivo pode ser qualquer tipo de explosivo de alta potência, como TNT ou Semtex (você pode obter mais informações sobre bombas em Como funcionam as bombas).
Uma bomba pode provocar diversos tipos de danos, dependendo do ponto que a explosão atinge. Esses pontos diferentes incluem a onda de propulsão, as ondas de choque, a fragmentação, o calor e a rajada de vento.
explosões de bomba

  • Onda de propulsão - quando uma bomba explode, a área ao redor da explosão fica superpressurizada, resultando em partículas de ar altamente comprimidas que viajam mais rápido que a velocidade do som. Essa onda se dissipará com o tempo e a distância e durará milisegundos. É a onda de propulsão inicial que provoca a destruição maior. Ao atingir uma estrutura ou uma pessoa, duas coisas acontecem: a pessoa sentirá a força da explosão, que é o impacto inicial e principal da onda de choque, depois, o impacto destruirá a estrutura ou o corpo.
  • Ondas de choque - depois que a onda de propulsão atinge uma superfície ou corpo, as ondas de choque de alta velocidade, ou ondas de pressão, continuarão a passar - no corpo, atravessarão órgãos e tecidos. As ondas de choque carregam a energia através do meio por onde passam, são supersônicas e transportam mais energia que as ondas sonoras. Hoje, não existe uma maneira eficaz de impedir que as ondas de choque atravessem roupas protetoras e, em alguns casos, medidas de proteção podem até aumentar os efeitos destrutivos [fonte: Skews].
  • Fragmentação - quando a bomba explode, seu invólucro e quaisquer outros fragmentos (pregos, parafusos ou outros itens incluídos na bomba) serão arremessados violentamente. Quando esses estilhaços atingem construções, concreto, alvenaria, vidros e pessoas, eles podem se fragmentar ainda mais - e causar mais danos. Isso é conhecido como fragmentação secundária.
  • Fogo e calor - a explosão também pode criar uma bola de fogo e temperaturas elevadíssimas, que podem provocar queimaduras nas pessoas, além de incêndios ou explosões secundárias, caso haja alguma outra fonte de combustível ou material inflamável próximo da explosão.
  • Rajada de vento - no local da explosão, o rápido movimento da explosão para fora cria um vácuo. Esse vácuo se encherá novamente, quase que de imediato, com a atmosfera em volta. Isso faz com que se crie uma pressão muito forte em qualquer pessoa ou estrutura próxima depois que o efeito inicial da pressão da explosão foi produzido. Como esse vácuo se enche novamente, forma-se um vento muito intenso que faz com que objetos, vidros e escombros fragmentados sejam arremessados de volta para a origem da explosão.


Neurose de guerra

Os neurocirurgiões militares estão relatando um aumento de lesões cerebrais causadas pelas ondas de choques e pela rajada de vento. A forte mudança na pressão pode resultar em lesão neurológica permanente, que pode ser difícil de ser diagnosticada, já que as vítimas podem parecer fisicamente ilesas. Um relatório de 2005 do Walter Reed Army Medical Center (Centro Médico do Exército Walter Reed) indica que dois terços dos soldados feridos que são incapazes de retornar imediatamente às atividades sofrem de lesões no cérebro [fonte: Glasser (em inglês)].

Roupas resistentes a explosões

Uma roupa resistente a explosões oferece a proteção mais completa aos técnicos especializados em desativação de artefatos explosivos. Quando uma bomba atinge uma roupa dessas, a força é reduzida pelas fibras que foram tecidas firmemente. Tais fibras dispersam a força da bomba pela roupa toda. As placas balísticas ajudam a dissipar a força e a repelir os estilhaços e a fragmentação secundária. O calor e as chamas produzidas por uma bomba são neutralizados pela qualidade da roupa de resistência ao fogo (você pode ler Como funciona o colete à prova de balas e Como funciona a armadura líquida para obter outras informações).

Veremos agora os materiais e componentes que fazem a difusão.
roupa anti-bomba
As roupas anti-bomba são feitas de Kevlar ou de algum outro produto à base de aramida. A aramida (nome genérico para Kevlar) consiste em fibras sintéticas derivadas de polímeros - grandes moléculas feitas de filamentos de moléculas menores chamadas de monômeros. A excelente relação resistência-peso da aramida faz dela o tecido ideal para roupas à prova de balas e roupas resistentes a explosões.

Pode ser adicionada à roupa uma quantidade extra de espuma ou de outro tipo de enchimento. Isso oferece proteção ao usuário não apenas contra fragmentos, mas também contra a força do impacto que ocorre quando o usuário é jogado no chão.

O traje possui bolsos internos de tecido e velcro onde as placas balísticas podem ser inseridas. Essas placas são feitas de aço, aramida ou cerâmica revestida e foram criadas para proteger o usuário contra a fragmentação.

As roupas anti-bomba também incluem outros componentes protetores. Confira a seguir.

  • Um capacete resistente a explosões pode ser construído com um núcleo em aramida, algum tipo de camada externa protetora moldada e um cinto de suspensão para proporcionar mais conforto. Os capacetes têm um visor claro e anti-balístico, e alguns possuem fones e microfone embutidos, com a capacidade de transmitir sinais. Esses capacetes podem ter um sistema de ventilação interna que refresca o usuário e desembaça o visor. Também pode haver suportes onde o técnico pode montar uma câmera de vídeo ou colocar uma luz.
  • Um colarinho alto protege o pescoço e se estende até o capacete.
  • As galochas normalmente são presas à roupa e se encaixam sobre o calçado do técnico.
  • Geralmente distribuídas para proteger as regiões do pescoço, do peito e da virilha, as placas também podem ser colocadas dentro dos bolsos internos na frente dos braços, das pernas e das costelas.
  • A roupa resistente a explosões normalmente inclui tiras que soltam facilmente para que o traje possa ser retirado caso o técnico esteja ferido e precise ser transportado ou receber atendimento médico.
  • Como o calor dentro da roupa pode ser insuportável, alguns modelos possuem mecanismos de resfriamento interno. Esses dispositivos circulam a água coletada de uma bolsa de gelo, através de uma rede de tubos presos à roupa ou de um colete usado embaixo do traje.

Bombas e mãos expostas

Muitas roupas são feitas sem proteção para as mãos. E isso é feito propositadamente: o técnico provavelmente terá que ter as mãos livres para desativar a bomba.

Embora estejam sendo feitos grandes avanços nas roupas resistentes a explosões, existem limites quanto ao nível de proteção que esses materiais podem proporcionar. Se uma bomba for muito grande e você estiver muito próximo dela, é possível que não haja nada que possa impedir os danos que a explosão, a fragmentação e as ondas de choque podem causar. Nenhum material ou estrutura é totalmente à prova de bombas.

Para algumas profissões, não é nada prático usar uma roupa resistente a explosões completa todo dia no trabalho, mas é necessário estar protegido contra bombas e artefatos não detonados. Como esses profissionais se protegem? Conheceremos na próxima página outras opções de resistência a explosões.

Outras opções de resistência a explosões

Nem toda pessoa que encontra uma bomba está totalmente vestida com uma roupa resistente a explosões. Um atirador exposto em um veículo blindado, passando à beira de uma estrada onde há uma bomba, corre tanto perigo quanto um técnico encarregado de se aproximar de um dispositivo explosivo e de desarmá-lo. Os dois devem usar roupas resistentes a explosões - mas tipos diferentes, de acordo com suas necessidades.

Trabalhadores de ajuda humanitária também precisam de proteção quando desativam minas terrestres ou quando entregam suprimentos às pessoas que vivem em países onde há minas espalhadas por todos os lados. Dois acessórios protetores bastante úteis são as botas anti-mina e os aventais.
vítima de uma mina terrestre
Mauricio Duenas/AFP/Getty Images
Edgar Moreno, vítima da explosão de uma mina terrestre, coloca uma bandeira com as palavras "No more anti-personnel mines" (Chega de minas antipessoal) em uma pilha de sapatos em Bogotá, na Colômbia
As botas anti-minas são usadas por pessoas que desativam bombas em campos minados ou que trabalham perto de áreas minadas e precisam atravessá-las. As solas são alguns centímetros mais grossas do que as das botas normais. Tabre (technology for attenuating blast related energy - tecnologia de amortecimento de energia relacionada à explosão) é outro material que, às vezes, é utilizado nas solas. O tabre é feito de minúsculos grãos de pedra revestidos de resina, criado para dispersar a força da explosão. Quando a onda de choque atinge a rede de pedrinhas, sua energia é forçada através do labirinto que elas formam, o que libera e diminui a energia [fonte: BBC]. As botas também podem ter materiais como placas de aço ou Kevlar para proteger os pés contra a penetração de estilhaços e detritos.

Os aventais protetores também são usados nas missões humanitárias - geralmente realizadas pelas Nações Unidas - que envolvem a limpeza de áreas completamente minadas nos países que sofrem com as guerras. O avental protege a pessoa onde ela mais precisa: na frente, no pescoço, nos ombros e na região da virilha. Muito semelhante a um avental de cozinha, ele não possui parte traseira, o que diminui seu peso e o calor excessivo que produz.

Outros dispositivos resistentes a explosões

Além das roupas protetoras que os técnicos em DAE podem usar, existem alguns dispositivos protetores e preventivos que podem tornar os espaços públicos mais seguros.
  • As construções podem ser reforçadas com Paxcon, um polímero que é passado nas paredes para fortalecer as superfícies contra explosões e manter as partes quebradas no lugar, caso um projétil as acerte [fonte: Sofge].
  • As portas anti-bomba, construídas com duas chapas de aço que comprimem uma cavidade (que contém uma grade reforçada com barras de aço e é preenchida com concreto) podem ser vedadas para impedir a entrada de substâncias químicas - até mesmo o Napalm líquido.
  • O vidro blindado e as cortinas blindadas seguram os estilhaços protegendo as pessoas que estão no interior do local bombardeado, como também as que estão do lado de fora, que podem ser atingidas pelos fragmentos durante a rajada de vento. As cortinas também são resistentes ao fogo.
  • Os cobertores anti-bomba dissipam a força de uma explosão e impedem que os fragmentos da bomba atinjam as pessoas que estão próximas.
  • Os ônibus anti-bomba estão sendo desenvolvidos em Israel para limitar a carnificina causada pelos homens-bomba que detonam explosivos depois que sobem no ônibus. Muitos desses veículos já são blindados e possuem janelas resistentes a explosões. Catracas especiais, saída somente pelas portas traseiras e sensores de bomba também estão sendo testados.
  • As latas de lixo anti-bomba dissipam a força da explosão, direcionando a explosão para cima, e não para fora, evitando que a fragmentação fira as pessoas.
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